A notícia não é de agora, mas a gravidade dos números exige que, de quando em vez, seja lembrada a todos os que estão directa ou indirectamente ligados à Sertã. Segundo o diagnóstico social deste concelho, realizado em 2006, no âmbito do projecto «Rede Social, um Fórum de Cidadania», o concelho da Sertã perdeu 37,5 por cento de população nos últimos 30 anos, uma tendência que deverá manter-se na próxima década.
Estes dados são tão ou mais curiosos quanto olharmos para a população durante a década de 60 do século passado, altura em que se verificou um aumento de 30 por cento no número de habitantes. No entanto, dos 23 mil habitantes registados em 1970, hoje restam pouco mais de 16 mil. Ainda assim, o concelho da Sertã é o quarto mais populoso do distrito, logo atrás de Castelo Branco, Covilhã e Fundão.Com 446,6 quilómetros quadrados de área e 16.720 habitantes, o concelho tem uma baixa densidade populacional (37,4 habitantes por quilómetro quadrado) “que tem vindo a diminuir ao longo dos tempos, num processo de desertificação contínuo, fenómeno comum aos concelhos vizinhos”, pode ler-se no estudo, que dá conta de que, até 2016, a redução da população irá manter-se, apontando para a existência de 15.275 habitantes em 2011 e 14.754 dentro de dez anos.Curiosamente, a sede de concelho é a única a registar uma variação positiva. Nos últimos 20 anos, a população da vila cresceu quase 32 por cento, situando-se, actualmente, em cerca de 5.500 habitantes (quase um terço da população do concelho).Segundo a «Tipificação das Situações de Exclusão em Portugal Continental», a Sertã é um dos 56 concelhos do País enquadrado nos “territórios envelhecidos e desertificados”, apresentando, segundo o documento, “índices de mortalidade elevados em contraponto com uma taxa de natalidade inferior à média nacional”. Em 2002 a taxa de nascimentos por mil habitantes situou-se nos 8,8 - apresentando uma subida de meio ponto desde 1996 - números inferiores à média nacional que se situa nos 10,9 nascimentos por mil habitantes.Nas diversas áreas analisadas pelo estudo, são apontadas falhas ao nível dos serviços de saúde, transportes, acção social, emprego, habitação e actividades económicas. Nos pontos fortes do concelho da Sertã destacam-se, entre outros, a qualidade dos recursos naturais, florestais, hídricos e paisagísticos, o baixo índice de criminalidade e o número reduzido de casos de desordem pública, boas acessibilidades rodoviárias, parque industrial de “razoável dimensão” e espaços urbanos requalificados.
Estes dados são tão ou mais curiosos quanto olharmos para a população durante a década de 60 do século passado, altura em que se verificou um aumento de 30 por cento no número de habitantes. No entanto, dos 23 mil habitantes registados em 1970, hoje restam pouco mais de 16 mil. Ainda assim, o concelho da Sertã é o quarto mais populoso do distrito, logo atrás de Castelo Branco, Covilhã e Fundão.Com 446,6 quilómetros quadrados de área e 16.720 habitantes, o concelho tem uma baixa densidade populacional (37,4 habitantes por quilómetro quadrado) “que tem vindo a diminuir ao longo dos tempos, num processo de desertificação contínuo, fenómeno comum aos concelhos vizinhos”, pode ler-se no estudo, que dá conta de que, até 2016, a redução da população irá manter-se, apontando para a existência de 15.275 habitantes em 2011 e 14.754 dentro de dez anos.Curiosamente, a sede de concelho é a única a registar uma variação positiva. Nos últimos 20 anos, a população da vila cresceu quase 32 por cento, situando-se, actualmente, em cerca de 5.500 habitantes (quase um terço da população do concelho).Segundo a «Tipificação das Situações de Exclusão em Portugal Continental», a Sertã é um dos 56 concelhos do País enquadrado nos “territórios envelhecidos e desertificados”, apresentando, segundo o documento, “índices de mortalidade elevados em contraponto com uma taxa de natalidade inferior à média nacional”. Em 2002 a taxa de nascimentos por mil habitantes situou-se nos 8,8 - apresentando uma subida de meio ponto desde 1996 - números inferiores à média nacional que se situa nos 10,9 nascimentos por mil habitantes.Nas diversas áreas analisadas pelo estudo, são apontadas falhas ao nível dos serviços de saúde, transportes, acção social, emprego, habitação e actividades económicas. Nos pontos fortes do concelho da Sertã destacam-se, entre outros, a qualidade dos recursos naturais, florestais, hídricos e paisagísticos, o baixo índice de criminalidade e o número reduzido de casos de desordem pública, boas acessibilidades rodoviárias, parque industrial de “razoável dimensão” e espaços urbanos requalificados.