terça-feira, 22 de junho de 2010

FAFIC decorre de 24 a 27 de Junho

É já no próximo dia 24 de Junho (dia do município) que tem início a Feira Agrícola, Florestal, Industrial e Comercial (FAFIC) da Sertã. A edição deste ano terá como tema de fundo as energias renováveis e decorre nas duas margens da ribeira da Sertã, junto à Alameda da Carvalha.
O programa de iniciativas arranca, pelas 9h30m, com o hastear da bandeira nacional no Largo do Município, seguindo-se uma arruada pelo grupo Seca Adegas. Pelas 10 horas, terá lugar, em Cernache do Bonjardim, uma homenagem a São Nuno de Santa Maria – no dia em que se comemora o 650.º aniversário do nascimento deste ilustre sertaginense – e às 11 horas, será inaugurado o novo Centro Escolar de Cernache. Uma hora depois realiza-se uma missa campal no Seminário das Missões, presidida pelo Bispo auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo.
A cerimónia de inauguração da FAFIC ocorrerá às 17 horas e pelas 18h30m a Filarmónica Aurora Pedroguense dá um concerto na Casa da Cultura. Às 21 horas, joga-se a final do torneio de futsal «Luís Gouveia», no pavilhão desportivo, e 15 minutos depois, no recinto da feira, actua a banda Pátrio das Cantigas. O cantor Pedro Barroso sobe ao palco pelas 22h30m e para fechar o dia, pelas 0 horas, actuam os Frying Fan.
Na sexta-feira (25 de Junho), o destaque vai para a conferência «Energias Renováveis», na Casa da Cultura, onde serão debatidos os temas «MédioTejo21: Actividades, parcerias e dinâmicas de actuação», «V112», «Os desafios energéticos do futuro», «O Parque Hidroeléctrico EDP – contributos para um sistema eléctrico mais sustentável» e o «Apoio ao investimento e à internacionalização».
Pelas 16 horas, terá início um conjunto de actividades de animação no «Espaço Aventura» e às 18h30m a equipa cinotécnica da GNR fará uma demonstração na Alameda da Carvalha. Meia hora depois arranca uma actividade equestre, a cargo da GNR.
A banda sertaginense Rocabylio abre a noite com um concerto (21h30m), seguindo-se Rita Redshoes (23h) e os Still (0h30m).
No sábado, o grupo de trabalho da Comissão Parlamentar da Inovação e Energia fará uma visita, antecedendo o passeio de motociclos do Clube Vespa e a arruada de filarmónicas (com a Sociedade Filarmónica Maçaense, Filarmónica Aurora Pedroguense e a Filarmónica União Sertaginense). Às 15 horas, teremos uma prova de perícia automóvel, junto à Escola Secundária, e quinze minutos depois actua o Grupo Instrumental do CCD da Câmara da Sertã, na Casa da Cultura. O XIV Grande Prémio de Trotinetes avança pelas 16h15m na rampa da Torrinha e a banda 4ever abre a noite de concertos quando o relógio marcar 21h30m. O conhecido artista Marco Paulo dá um concerto pelas 23 horas e os Sem Filtro encerram o dia com uma actuação pelas 0h30m.
O último dia (27 de Junho) arrancará com o torneio inter-freguesias do jogo da malha, a decorrer pelas 9 horas, no campo de treinos do Sertanense, seguindo-se novo passeio de motociclos. Durante a tarde, na Casa da Cultura, decorrerá um espectáculo onde tomarão parte o Rancho Folclórico do Clube Bonjardim, o Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno e o Rancho Folclórico e Etnográfico de Cernache do Bonjardim. A Filarmónica União Sertaginense actua no mesmo local pelas 19 horas.
Os conhecidos Popxula sobem ao palco pelas 21h15m e os ainda mais conhecidos Xutos e Pontapés repetem o gesto às 22h30m. A encerrar a FAFIC um espectáculo Pirómusical.

Aqui fica a sugestão para todos os que passarem pela Sertã durante este final de semana.

As ruas da Sertã: Rua Dr. Flávio Reis e Moura

Onde fica? Artéria situada junto ao Pavilhão Desportivo Municipal e que desemboca na rotunda que dá acesso, entre outros, ao terminal rodoviário

Quem foi? “O nome de Flávio Reis e Moura está indelevelmente gravado na história do concelho da Sertã. Um grande marco fica para sempre a assinalar a sua passagem: a electrificação de Sertã, Cernache e Pedrógão Pequeno”. Foi desta forma que Amaro Vicente Martins, director do jornal «A Comarca da Sertã», recordou na edição de 15 de Agosto de 1970 a figura de Flávio Reis e Moura.
O seu bilhete de identidade informava que nascera na ilha de Salsete (também conhecida por Concolim), perto de Goa. Filho do coronel Miguel da Silva Moura e de D. Perpétua Leonildes Simões dos Reis e Moura, Flávio Reis e Moura licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, tendo frequentado também o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras de Coimbra, o qual não viria a concluir.
Iniciou a sua carreira profissional como Delegado do Procurador da República na comarca das Caldas da Rainha, transitando depois para Alvaiázere, onde desempenhou as funções de notário.
Veio para a Sertã e por aqui ficou durante 29 anos, período em que assegurou as funções de notário, advogado e Delegado substituto do Procurador da República. Mas a sua actividade não se resumiu apenas ao exercício da sua profissão.
Assumiu a presidência da Câmara da Sertã na segunda metade da década de 1940 e por lá continuou até aos primeiros anos da década seguinte. “Homem distinto, excelente conversador, culto, esmerado na educação e elegante no trato, a sua convivência era aqui muito apreciada”, pode ler-se no mesmo artigo de Amaro Martins.
Ocupou também os cargos de presidente da Assembleia-geral do Sertanense (entre 1957 e 1961 e em 1964) e liderou os destinos do Clube da Sertã também por esta altura. Foi ainda comandante da Legião Portuguesa, vogal da Junta Distrital de Castelo Branco, delegado da Causa Monárquica e um dos fundadores da «Celinda», sociedade anónima proprietária do Centro Liceal Técnico da Sertã.
Em Julho de 1965, abandonou a Sertã e assumiu actividades em Lisboa no 8.º Cartório Notarial daquela cidade.
No dia 9 de Agosto soltou o seu último suspiro, tendo os seus restos mortais ficado sepultados no cemitério de Pedrógão Pequeno.


Fontes: jornal «A Comarca da Sertã», jornal «O Renovador», Sertanense: 75 Anos de História

Vitória de Sernache é colectividade de utilidade pública

A notícia foi veiculada ontem pela Rádio Condestável e anunciava que o Grupo Desportivo Vitória de Sernache foi considerado colectividade de utilidade pública. De acordo com aquela estação de rádio, “este era um título há muito ansiado em Cernache”, estando na base desta declaração os “relevantes serviços de ordem desportiva e social [prestados] à comunidade local onde se insere, através da promoção e dinamização do desporto junto de todas as camadas etárias, fomentando o ideal desportivo e a convivência social entre a população, com especial incidência na juventude, desde 1948”.
O novo estatuto do emblema vitoriano foi publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 118 – de 21 de Junho de 2010.
Aqui ficam os nossos parabéns ao Vitória de Sernache.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Povoações: Sambal (Marmeleiro)

Siga em direcção ao Marmeleiro, depois continue até às Sarnadas, tomando aí a estrada que lhe surge do lado direito e o conduzirá até à povoação do Sambal, que hoje destacamos nesta nossa secção.
Não se conhece muito sobre as origens deste lugar, situado na freguesia do Marmeleiro, apesar de sabermos que já existia no século XIII, devido aos registos encontrados nas Inquirições Régias do rei D. Dinis.
A explicação para o nome da povoação é algo que permanece obscuro, apesar de haver quem sugira ser uma corruptela do nome de um qualquer santo a que se prestaria culto por estes lados (a este propósito recordemos o caso do nome da povoação do Sambado que nos remete para a figura de São Beda, um monge beneditino do século VII).
Há contudo que admitir que as origens do Sambal podem ser mais remotas, isto porque é sabido que por aqui passava uma antiga via romana que ligava Emerita Augusta (actual Mérida, em Espanha) a Conimbriga, como o atestam os diversos vestígios encontrados na estação arqueológica dos Vales da Longra (situada nas proximidades) e também a ponte dos Três Concelhos, localizada a poucos metros do Sambal, e que era parte integrante desta mesma via.
Aliás, a ponte dos Três Concelhos é o grande ponto de interesse das redondezas. A ponte, que atravessa a ribeira da Isna, faz fronteira com os concelhos de Vila de Rei e Mação e é composta por três arcos, apresentando vestígios de inúmeras intervenções, a última das quais efectuada nos últimos anos do século XX. Era por muitos apelidada de ponte Romana ou ponte dos Mouros e a sua importância estratégica está sublinhada em diversos documentos antigos disponíveis na Torre do Tombo.
Voltando ao Sambal, os censos efectuados pelo rei em 1527 dão conta de que nesta zona existiam apenas três fogos, não se fazendo menção ao número de habitantes. Duzentos anos depois (em 1730), esse número baixou para um fogo, não se sabendo se era habitado.
Nos séculos seguintes, não há registo de que tenham existido casas por aqui, ou mesmo habitantes, um cenário que se inverteu a partir do século XX, quando se iniciou a construção de alguns fogos. Hoje, o Sambal deve ter cinco a seis casas, algumas delas habitadas, sendo contudo um retrato fiel daquilo que se passa na maioria dos lugares do concelho da Sertã, onde a desertificação impera.

sábado, 19 de junho de 2010

Jornais antigos: Pátria de Celinda

“Pela Verdade e pela Justiça”. Esta era a frase que surgia no cabeçalho de todos os números do semanário independente Pátria de Celinda, que se publicou na Sertã entre 4 de Fevereiro de 1917 e 21 de Agosto de 1921.
No seu primeiro número, o director Ernesto Marinha escrevia que a nova publicação “não vem acorrentada a partidos; não traz compromissos de espécie alguma; apreciará, no entanto, com justiça, a marcha da política local, pugnando com intransigência pelos interesses legítimos da Certã e dos povos que mais estreitamente lhe estão ligados pelas relações económicas, políticas e administrativas”.
Todavia, este primeiro número da Pátria de Celinda ficaria para a história por um acaso do destino. Quando o jornal estava prestes a ser imprimido, uma terrível notícia chegou à redacção – o edifício dos Paços do Concelho, situado naquilo que é hoje o miradouro Caldeira Ribeiro, estava em chamas. Não podendo alterar a estrutura do jornal, Ernesto Marinha resolveu retirar uma pequena notícia que havia colocado na página 3, aproveitando para aí fazer eco do acontecimento. A edição seguinte trazia o resto da história, de forma mais pormenorizada.

Teatro regressa à Sertã

O teatro parece estar de volta à Sertã. Depois do dinamismo que esta arte conheceu no concelho nas primeiras décadas do século XX, e também durante os anos de 1980, parece ser desta que a Sertã vai voltar a ser sede de grupos dedicados à Quinta Arte (segundo a classificação do Manifesto das Sete Artes elaborado por Ricciotto Canudo, em 1911).
A primeira boa notícia vem do Grupo de Teatro do Agrupamento de Escolas da Sertã que se apresenta, no próximo dia 20 de Junho, pelas 21h30m, no Cine-Teatro Tasso, levando à cena a peça «Copo meio vazio», da autoria de Alexandre Andrade.
Além disso, tem corrido insistentemente a notícia de que está em preparação mais um grupo de teatro na vila. A iniciativa parece estar em fase de maturação e aguardam-se novos desenvolvimentos para os próximos meses.
Duas boas notícias para a cultura sertaginense.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Luís Vaz de Camões no Cabril

Luís Vaz de Camões é por muitos considerado um dos maiores vultos da nossa literatura e da sua pena nasceu talvez uma das obras mais celebradas pelo povo português, Os Lusíadas.
Da vida deste escritor pouco se sabe. Terá nascido em Lisboa, estudado em Coimbra e deambulado por meio mundo. E neste meio mundo terá cabido o concelho da Sertã, ou pelo menos as suas margens.
A história é simples, apesar de não existirem evidências históricas que comprovem aquilo que vamos narrar. Corria o ano de 1548 (mais coisa, menos coisa), quando “Camões desterrado da Corte, e errante pelo Ribatejo” terá feito “uma excursão até Pedrógão” Grande, tendo recolhido ao Convento Dominicano de N.ª S.ª da Luz, na confluência do rio Zêzere com a ribeira de Pêra. Diz-se que por ali esteve para “recuperar de amores” e que era grande fã da zona do Cabril, aquele vale maravilhoso que marca as paisagens de Pedrógão Pequeno e Grande, e que o rio Zêzere separa. Por lá se perdia em grandes passeios, apesar dos seus locais preferidos estarem junto ao convento de N.ª S.ª Luz, a quem Miguel Leitão de Andrade dedicou grande atenção na sua Miscelânea.
A passagem por terras do Cabril ficou imortalizada no poema «Oh! Pomar Venturoso», que Luís Vaz de Camões haveria de dedicar ao convento que lhe servira de refúgio.
Reproduzimos em seguida algumas das passagens deste poema: “ Oh Pomar venturoso,/Onde co’a natureza/A sutil arte tem demanda incerta,/Que em sítio tão fermoso,/A maior sutileza,/Do engenho em ti nos mostra descuberta/Nenhum juízo acerta,/De cego e de enlevado,/Se tem em ti mais parte/A natureza ou arte,/ Se terra ou ceo de ti tem mais cuidado;/Pois em tão bom terreno,/Gozas o ar mais puro e mais sereno”.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Memórias: As mulheres que lavavam na ribeira


Hoje não passa de uma memória, mas há algumas décadas este era um cenário habitual em muitas das nossas ribeiras: mulheres que lavavam a roupa, dando um colorido engraçado às margens com as peças que aí coravam.
Esta foto de Olímpio Craveiro, tirada na Ribeira do Amioso (também conhecida por Ribeira Pequena), eternizou este quadro da vida quotidiana sertaginense, que hoje nos ajuda a perceber que os tempos do antigamente não eram nada fáceis.

Escolas poderão encerrar no concelho da Sertã

A ideia é dar sequência a um trabalho iniciado em 2005, altura em que o Governo decretou o encerramento de 1.500 escolas básicas, a que se deverão juntar agora mais 900. Os critérios para o encerramento são sensivelmente os mesmos – escolas com menos de 20 alunos e taxas de aproveitamento inferiores à média nacional – e o Ministério da Educação diz que o objectivo é “proporcionar boas condições a todos os alunos e garantir-lhes igualdade de oportunidades de aprendizagem, quer estejam no Norte ou no Sul, no interior ou no litoral”. Mas será que as coisas são assim tão lineares?
Para já, olhemos para os números do nosso distrito. Segundo o Jornal do Fundão, que cita dados do Sindicato dos Professores da Região Centro, só no distrito de Castelo Branco existem 32 escolas com menos de 20 alunos, duas das quais estão situadas no concelho da Sertã (Outeiro da Lagoa e Carvalhal). Assim, e salvo alguma excepção, a maioria destas 32 poderá mesmo encerrar as suas portas já no próximo ano lectivo.
Não entrando pelo campo da demagogia política, seria bom perceber o que está aqui realmente em causa? É preciso dizer, antes de mais, que muitas das escolas que serão agora encerradas teriam obrigatoriamente de o ser, visto não apresentarem as condições mínimas para que os alunos aprendam em igualdade de circunstâncias com os seus colegas de outras regiões do país (haveria tanto para dizer sobre esta desigualdade, que vem sendo ‘fomentada’ ao longo das últimas décadas, sobretudo pelo lado do desinvestimento a que o Estado tem votado boa parte do nosso território, mas ficará para uma próxima ocasião).
Todavia, o facto de algumas escolas merecerem o encerramento não significa que todas devam seguir o mesmo caminho, até porque existem estabelecimentos de ensino, com menos de 20 alunos, onde o aproveitamento escolar é muito bom e as condições de aprendizagem são as adequadas.
E depois, temos sempre aquelas desconfianças naturais, corporizadas por alguns deputados e por diversas estruturas ligadas a este sector, de que não é apenas o interesse das crianças que aqui está em jogo. Por exemplo, a deputada Heloísa Apolónia, do PEV, classificou o encerramento das escolas como “inaceitável”, questionando em seguida: “Alguém nesta câmara iria viver para um concelho em que as crianças levam mais de uma hora no caminho, percorrem quase todo o concelho para chegar às oito horas da manhã e esperarem à porta da escola?”. Esta é uma das questões mais importantes e para a qual o Governo tem dado respostas titubeantes.
O deputado do CDS-PP José Manuel Rodrigues notou que “a fúria do encerramento das escolas está orientada por critérios financeiros de curto prazo, não levando em conta o ordenamento do território nem as implicações que isto pode ter nas crianças”.Já o PSD, pela voz do deputado Pedro Duarte, sublinhou que “não é aceitável que se encerre escolas sem que estejam envolvidas as comunidades locais e quando não representam a melhoria de condições para os alunos”.Mas as críticas não chegaram apenas da Assembleia da República. A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) fez saber: “Como pais aquilo que registamos é que quase todos os dias, ou de mês a mês, há novidades na educação em Portugal (…) Não percebemos como é que fecham escolas sem ter a certeza de que os nossos filhos irão para escolas melhores”, referiu, acrescentando que há zonas do país onde os centros educativos estão sobrecarregados: “Acabaram de ser inaugurados e estão já sobrecarregados”.
A Federação Nacional de Educação (FNE) alertou, por seu lado, para o perigo de o anunciado encerramento das escolas do 1.º ciclo com menos de 20 alunos ser feito de forma “cega”, pondo em risco o interesse das crianças, enquanto a Federação Nacional de Professores (Fenprof) entende que o encerramento vai provocar uma “forte quebra de qualidade do ensino”, “mais desemprego” e “grandes sacrifícios para os alunos”.
Esta estrutura considera que o Executivo “decide agora resolver os problemas de liquidez financeira do país à custa das crianças e das populações mais desfavorecidas”.
A ministra da Educação, Isabel Alçada, refuta todas estas críticas, assinalando que as 10 mil crianças que serão transferidas por motivo de encerramento da sua antiga escola “ficarão instaladas em melhores estabelecimentos de ensino”, “embora apenas uma parte seja colocada em novos centros escolares”. E acrescentou: “nos casos em que os municípios ainda não possuam centros escolares totalmente concluídos, haverá uma análise de qual será a melhor solução [alternativa]”. “Em conjunto com a autarquia, vamos verificar qual a solução para essas crianças poderem beneficiar de um equipamento melhor. Mas a ideia é sempre melhorar as condições que se oferecem às nossas crianças, em articulação com as instituições de proximidade dos cidadãos”, concluiu.
Cá estaremos para acompanhar este processo, pugnando para que antes que seja tomada qualquer resolução, exista um debate alargado e ponderado sobre esta matéria.

terça-feira, 1 de junho de 2010

«A Lenda da Celinda» narrada em livro infanto-juvenil

É hoje apresentado na Biblioteca Municipal da Sertã, a partir das 18 horas, o livro infanto-juvenil «A Lenda da Celinda», de Margarida Almeida e com ilustrações de Márcia Santos. Como o próprio nome indica, a obra relata a lenda que muitos acreditam estar na origem do nome da vila e do concelho da Sertã.
Além da apresentação, que se insere nas comemorações do Dia Mundial da Criança, será inaugurada no mesmo espaço uma exposição com as ilustrações originais d’ «A Lenda da Celinda», que estará patente ao público até ao próximo dia 12 de Junho.
Para os que não puderem ir à apresentação, o livro estará à venda na Biblioteca Municipal da Sertã.