Todos concordam na necessidade de encontrar alternativas às energias não renováveis. O concelho da Sertã parece ter compreendido, desde cedo, a importância de aproveitar os recursos naturais de que dispõe para a produção de energias renováveis e “mais limpas”. O ambiente agradece e a economia do concelho também.
Depois do anúncio de que o parque eólico do Cabeço Raínho será alargado, surge agora a notícia de que está para breve o início da construção de uma central termoeléctrica a biomassa florestal. O empreendimento, que foi adjudicado à Palser em Abril último, será edificado na Zona Industrial da Sertã e terá uma capacidade de produção de 3 megawats.
Representando um investimento de 10 milhões de euros, a central deverá empregar directamente cerca de uma dezena de pessoas.
Libânio Nunes, gerente da Palser, sublinhou, em entrevista recente ao jornal Reconquista, que esta aposta nas energias renováveis “é uma evolução da empresa”, que tem tradição na exploração florestal. O projecto deverá estar concluído dentro de dois anos.
A título de curiosidade, refira-se que a biomassa é uma fonte de energia, derivada dos produtos e subprodutos da floresta, resíduos da indústria da madeira, resíduos de culturas agrícolas, efluentes domésticos e de instalações de agro-pecuária, de indústrias agro-alimentares, culturas energéticas (biocombustíveis) e resíduos sólidos urbanos.