Sertã: É a maior freguesia do concelho (com uma área de 81,71 km²) e também aquela que lhe deu nome. Possui 5.170 inscritos nos seus cadernos eleitorais.
Se é certo que a junta de freguesia da Sertã teve, nos últimos três mandatos, três presidentes de diferentes cores partidárias, também não deixa de ser curioso as curtas diferenças que se têm verificado entre os candidatos, sobretudo em 2001 e 2005. Por exemplo, em 2005, José Gaspar Barata derrotou Manuel Figueiredo por uma margem curta (45,8 contra 44,0 por cento).
José Gaspar Barata, actual presidente da junta, continua a ser a aposta do PS para a junta de freguesia, um cargo que o próprio conquistou, pela primeira vez, para o partido há quatro anos. A reduzida diferença do último acto eleitoral não parece preocupar o candidato, que releva a obra feita para conquistar os sertaginenses.
O PSD aposta em José da Silva Nunes para recuperar uma junta, que os sociais-democratas perderam em 2001. A tarefa não é fácil, mas o candidato poderá capitalizar com um eventual bom resultado do PSD na Câmara da Sertã.
Jorge Lopes Lourenço avança para a junta nas listas do CDS. O partido não obteve resultados significativos nas últimas eleições, sendo que o seu melhor foram os 7,2 por cento de 2001.
O quarto candidato é André Filipe Esteves Ventura, que concorre pela CDU. Melhorar o resultado de há quatro anos (1,4 por cento) deverá ser, concerteza, um dos objectivos.
Pedrógão Pequeno: A tradição diz que Pedrógão Pequeno foi fundado pelo cônsul romano Aulo Curcio, em 150 a.C. Daqui se depreende a antiguidade da povoação, que chegou a ser sede de concelho entre 1513 e 1836. A freguesia tem uma área de 42,75 km² e estão inscritos nos seus cadernos eleitorais 829 eleitores.
O actual presidente da junta, Manuel Domingos Lourenço, volta a candidatar-se nestas eleições. O socialista quer repetir o resultado de há quatro anos, altura em que registou 55,5 por cento dos votos.
O PSD, que durante muitos anos comandou os destinos de Pedrógão e que perdeu a junta numas eleições verdadeiras dramáticas em 2001, apresenta como candidato Pedro Miguel Ramos. O objectivo é, claro está, recuperar para os sociais-democratas um dos míticos bastiões ‘laranja’ do passado.
Manuel Francisco Dias é a aposta do CDS para as eleições. Esta é, aliás, a primeira vez em muitos anos que os centristas apresentam candidato a esta junta.
Situação idêntica sucede com a CDU, que avança com o nome de Nuno Miguel Fernandes a estas eleições autárquicas.