Há critérios difíceis de entender e que poucos argumentos podem justificar. Vem isto a propósito da intenção do Ministério da Administração Interna (MAI) de encerrar o posto da GNR de Cernache do Bonjardim.
A decisão ainda não está tomada, mas o programa do MAI relativo à “Reestruturação Territorial das Forças de Segurança”, apresentado recentemente, aponta neste sentido.
Num momento em que o Governo continua com a febre de encerramentos de várias infra-estruturas básicas (leia-se escolas, maternidades, conservatórias, urgências), o próximo capítulo poderá envolver cerca de 108 postos da GNR, espalhados pelo país, que a acreditar nas conclusões de um estudo do MAI, poderão encerrar já no próximo ano.
Inconformados com esta situação, os presidentes das juntas de Cernache do Bonjardim, Palhais, Nesperal, Castelo e Cabeçudo enviaram um abaixo-assinado ao ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, a pedir para que o posto da GNR em Cernache do Bonjardim não seja encerrado.
O abaixo-assinado, subscrito por mais de três mil pessoas, defende que a saída da GNR pode causar graves problemas à tranquilidade e segurança da população. “Seria uma perda irreparável, considerando as quase 200 localidades abrangidas, a população envelhecida e o seu isolamento”, sublinhou Diamantino Calado Pina, presidente da Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim.
Os autarcas desejam também que as localidades tenham mais patrulhamento e no ofício enviado ao MAI solicitam que seja reforçado o número de efectivos no posto local.Ainda no abaixo-assinado é revelado que este posto da GNR existe há mais de meio século, possuindo “óptimas e modernas instalações próprias”.A «bola» está agora do lado do MAI. Os argumentos para o encerramento prendem-se com questões de reordenamento das forças de segurança, como adiantou recentemente Rui Pereira, mas as questões económicas parecem estar novamente a falar mais alto. Quando a questão da segurança voltou a estar na ordem do dia (um estudo da DECO a publicar em Dezembro diz que os portugueses sentem-se cada vez mais inseguros), parece estranho que a primeira medida seja o encerramento de 108 postos da GNR, a maioria nas regiões do Interior.
A decisão ainda não está tomada, mas o programa do MAI relativo à “Reestruturação Territorial das Forças de Segurança”, apresentado recentemente, aponta neste sentido.
Num momento em que o Governo continua com a febre de encerramentos de várias infra-estruturas básicas (leia-se escolas, maternidades, conservatórias, urgências), o próximo capítulo poderá envolver cerca de 108 postos da GNR, espalhados pelo país, que a acreditar nas conclusões de um estudo do MAI, poderão encerrar já no próximo ano.
Inconformados com esta situação, os presidentes das juntas de Cernache do Bonjardim, Palhais, Nesperal, Castelo e Cabeçudo enviaram um abaixo-assinado ao ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, a pedir para que o posto da GNR em Cernache do Bonjardim não seja encerrado.
O abaixo-assinado, subscrito por mais de três mil pessoas, defende que a saída da GNR pode causar graves problemas à tranquilidade e segurança da população. “Seria uma perda irreparável, considerando as quase 200 localidades abrangidas, a população envelhecida e o seu isolamento”, sublinhou Diamantino Calado Pina, presidente da Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim.
Os autarcas desejam também que as localidades tenham mais patrulhamento e no ofício enviado ao MAI solicitam que seja reforçado o número de efectivos no posto local.Ainda no abaixo-assinado é revelado que este posto da GNR existe há mais de meio século, possuindo “óptimas e modernas instalações próprias”.A «bola» está agora do lado do MAI. Os argumentos para o encerramento prendem-se com questões de reordenamento das forças de segurança, como adiantou recentemente Rui Pereira, mas as questões económicas parecem estar novamente a falar mais alto. Quando a questão da segurança voltou a estar na ordem do dia (um estudo da DECO a publicar em Dezembro diz que os portugueses sentem-se cada vez mais inseguros), parece estranho que a primeira medida seja o encerramento de 108 postos da GNR, a maioria nas regiões do Interior.