O PSD venceu, de forma clara, as eleições europeias, realizadas ontem em território nacional. A lista encabeçada por Paulo Rangel alcançou 31,7 por cento dos votos contra 26,5 por cento do PS. O Bloco de Esquerda conseguiu o seu melhor resultado de sempre, registando 10,7 por cento dos votos, seguindo-se a CDU (10,6 por cento), CDS-PP (8,3 por cento), MEP (1,4 por cento), PCTP/MRPP (1,2 por cento), entre outros.
O que mais ressalta destes resultados é o facto do povo português (pelo menos os 36,86 por cento que votaram) ter aproveitado a ida às urnas para ‘castigar’ o PS, e não tanto para escolher os seus representantes no Parlamento Europeu.
Infelizmente, a tónica dos discursos na noite das eleições manteve a mesma bitola da campanha eleitoral – União Europeia nem vê-la. Estas eleições foram constrangedoras, no que toca ao debate europeu. Para um país como o nosso, que vê cada vez mais reduzir-se a sua esfera de acção no contexto europeu (a entrada em vigor do Tratado de Lisboa acentuará ainda mais essa situação), seria urgente que estas eleições tivessem servido para reflectir sobre o papel que Portugal hoje desempenha na Europa. Mas isso não aconteceu – os nossos partidos andaram entretidos a debater a política nacional e os casos que marcam a actualidade.
Foi pena, ainda para mais quando todos esquecemos que cerca de 60 a 70 por cento das leis nacionais são, directa ou indirectamente, condicionadas por regras comunitárias.
O que mais ressalta destes resultados é o facto do povo português (pelo menos os 36,86 por cento que votaram) ter aproveitado a ida às urnas para ‘castigar’ o PS, e não tanto para escolher os seus representantes no Parlamento Europeu.
Infelizmente, a tónica dos discursos na noite das eleições manteve a mesma bitola da campanha eleitoral – União Europeia nem vê-la. Estas eleições foram constrangedoras, no que toca ao debate europeu. Para um país como o nosso, que vê cada vez mais reduzir-se a sua esfera de acção no contexto europeu (a entrada em vigor do Tratado de Lisboa acentuará ainda mais essa situação), seria urgente que estas eleições tivessem servido para reflectir sobre o papel que Portugal hoje desempenha na Europa. Mas isso não aconteceu – os nossos partidos andaram entretidos a debater a política nacional e os casos que marcam a actualidade.
Foi pena, ainda para mais quando todos esquecemos que cerca de 60 a 70 por cento das leis nacionais são, directa ou indirectamente, condicionadas por regras comunitárias.
A título de curiosidade aqui ficam, de acordo com o Ministério da Justiça, os resultados das eleições europeias no concelho da Sertã: PSD (48,8 por cento), PS (21,5 por cento), CDS-PP (8,0 por cento), Bloco de Esquerda (6,3 por cento), CDU (2,4 por cento), MMS (0,8 por cento), MEP (0,7 por cento), PCTP/MRPP (0,7 por cento), MPT (0,7 por cento), P.H. (0,4 por cento), PPM (0,2 por cento), PNR (0,1 por cento) e POUS (0,1 por cento).