Numa altura em que os nossos deputados (da direita à esquerda) se entretêm a aprovar uma das leis mais vergonhosas dos últimos anos (a nova lei de financiamento dos partidos), sob a passividade do nosso querido povo, na Sertã outro verdadeiro ataque à democracia vai sucedendo por estes dias.
Aqueles que circulam mais frequentemente pela vila já se devem ter apercebido dos inúmeros cartazes eleitorais, relativos às eleições europeias, que têm sido vandalizados. O expediente é sempre o mesmo: arrancar partes do papel colado no outdoor.
É uma atitude reprovável e que atenta contra as mais elementares regras da democracia. Para os que não concordam com as mensagens políticas aí veiculadas, existem outros meios e recursos para dar conta dessa insatisfação.
Não sei quem teve a brilhante ideia de vandalizar alguns dos cartazes, mas a atitude revela uma enorme pobreza de espírito.
Essa pobreza de espírito pode também ser aplicada aos deputados da nação (com uma ou outra honrosa excepção) por darem um lindo exemplo de contenção financeira, em altura de crise, aprovando uma lei que aumentou de cerca de 22.500 euros para 1,2 milhões de euros as quantias de dinheiro que os partidos podem receber globalmente, por ano, em ‘dinheiro vivo’, sem titulação por cheque ou por outro instrumento bancário em quotas e contribuições de militantes. E já nem falo nas alterações de última hora efectuadas à lei. Como disse João Cravinho, esta lei é “uma pouca-vergonha” e uma “porta aberta à corrupção”.
Aqueles que circulam mais frequentemente pela vila já se devem ter apercebido dos inúmeros cartazes eleitorais, relativos às eleições europeias, que têm sido vandalizados. O expediente é sempre o mesmo: arrancar partes do papel colado no outdoor.
É uma atitude reprovável e que atenta contra as mais elementares regras da democracia. Para os que não concordam com as mensagens políticas aí veiculadas, existem outros meios e recursos para dar conta dessa insatisfação.
Não sei quem teve a brilhante ideia de vandalizar alguns dos cartazes, mas a atitude revela uma enorme pobreza de espírito.
Essa pobreza de espírito pode também ser aplicada aos deputados da nação (com uma ou outra honrosa excepção) por darem um lindo exemplo de contenção financeira, em altura de crise, aprovando uma lei que aumentou de cerca de 22.500 euros para 1,2 milhões de euros as quantias de dinheiro que os partidos podem receber globalmente, por ano, em ‘dinheiro vivo’, sem titulação por cheque ou por outro instrumento bancário em quotas e contribuições de militantes. E já nem falo nas alterações de última hora efectuadas à lei. Como disse João Cravinho, esta lei é “uma pouca-vergonha” e uma “porta aberta à corrupção”.
Tanto num como no outro caso seria bom reflectir acerca do estado da democracia.