segunda-feira, 4 de maio de 2009

Nemátodo: a ameaça silenciosa


O tema não é dos mais ‘interessantes’, como foi possível observar num recente debate na Assembleia da República, onde apenas três deputados tomaram a palavra para falar sobre ele (apenas um parecia saber o que estava a dizer), mas é de crucial importância para uma região como a Zona do Pinhal. A doença do nemátodo do pinheiro tem vindo a alastrar pelo país e só há pouco tempo é que a estratégia governativa parece ter começado a ganhar dinamismo.
Segundo o jornal Público, os primeiros focos da doença surgiram em 1999, na península de Setúbal e, apesar das iniciativas que foram sendo tomadas (bastante pontuais e com o ministro da Agricultura a acordar um pouco tarde para a questão), o problema espalhou-se para outras zonas do país, o que levou o Governo a declarar a doença como praga nacional.
A reacção chegou no final do ano passado, depois de vários avisos de especialistas credenciados na matéria e da ameaça da Comissão Europeia de que poderia bloquear a saída de Portugal de madeira de pinho, quer fosse tratada ou não, por causa do nemátodo do pinheiro.
Neste momento, os primeiros resultados começam a aparecer, apesar de ser também evidente que ainda estamos longe de um ponto final para este problema. Esperemos que a resposta continue a ser adequada.
Uma palavra final para os produtores florestais que se uniram numa só voz para tentar convencer o Ministério da Agricultura a definir um plano de combate a este problema.