É uma lenda que ainda hoje se ouve contar pela voz dos mais velhos das freguesias do Castelo e do Carvalhal. Jaime Lopes Dias recolheu a história d’«A Manta das Passas» na sua fantástica Etnografia da Beira e hoje aqui a transcrevemos:
“Indo uma mulher, na manhã de São João, a regar a sua horta, situada próximo da capela de São Lourenço, no Casal da Escusa, encontrou uma manta com passas debaixo de uma figueira. Apanhou três para se desejuar e foi à sua obrigação.
Entretida no seu trabalho, só se lembrou das passas quando acabou de soltar a água.
Metendo a mão na algibeira para as comer, em lugar de passas encontrou moedas de ouro. Voltou a correr debaixo da figueira para apanhar todas as passas que lá vira, mas não só não viu rasto delas como ouviu uma voz que lhe disse: ‘Aproveitasses-te da fortuna que estava para ti’”.
“Indo uma mulher, na manhã de São João, a regar a sua horta, situada próximo da capela de São Lourenço, no Casal da Escusa, encontrou uma manta com passas debaixo de uma figueira. Apanhou três para se desejuar e foi à sua obrigação.
Entretida no seu trabalho, só se lembrou das passas quando acabou de soltar a água.
Metendo a mão na algibeira para as comer, em lugar de passas encontrou moedas de ouro. Voltou a correr debaixo da figueira para apanhar todas as passas que lá vira, mas não só não viu rasto delas como ouviu uma voz que lhe disse: ‘Aproveitasses-te da fortuna que estava para ti’”.