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terça-feira, 24 de maio de 2011

Portugal vai a votos no próximo dia 5 de Junho

As eleições legislativas do próximo dia 5 de Junho trazem, desde logo, um dado novo. Independentemente do resultado das eleições, o ‘vencedor’ será sempre o ‘partido da Troika’ (não confundir com as troikas que se foram fazendo durante os tempos do regime soviético), que por cá deixou as linhas gerais daquilo que terá de ser feito em Portugal nos próximos três anos. E desengane-se quem achar que se podem contornar as medidas previstas – se isso acontecer fecha-se a torneira dos euros. Posto isto, qual é o principal motivo de interesse destas eleições? Saber apenas quem terá a espinhosa missão de colocar em prática o memorando de entendimento celebrado entre Portugal e a já famosa Troika (EU, BCE e FMI).
Olhando para o espectro de candidatos às eleições legislativas, apetece dizer que a Oeste nada de novo. A palavra renovação parece não ter entrado no léxico dos principais partidos portugueses que, no caso do distrito de Castelo Branco, repetem os cabeças de lista: José Sócrates (PS) e Costa Neves (PSD). Contudo, no caso das outras forças partidárias, as estruturas distritais resolveram avançar com novos nomes.
Analisando os candidatos, comecemos pela equipa liderada por José Sócrates, primeiro-ministro demissionário e número um da lista socialista por Castelo Branco. Dele já quase tudo se disse, sobretudo da sua dificuldade em ver e conceber a realidade do país tal como ela é – o seu comportamento durante a crise da dívida portuguesa e o pedido tardio de ajuda poderá ter custado a Portugal muitos anos de crescimento. E nem sequer vale a pena recordar que, durante os seus seis anos de Governo, foi adiando boa parte das reformas estruturais (justiça, administração central e local) de que o país precisava e que terá agora de fazer em meses. Mas nem tudo foi mau e a aposta na qualificação dos cidadãos e nas energias renováveis está aí para o provar.
Devido ao facto do cabeça-de-lista do PS ter sido primeiro-ministro é difícil analisar, de forma precisa, a actividade dos seus eleitos na defesa dos interesses do distrito. Mas a sensação que fica é a de uma enorme decepção, como tem provado a campanha até aqui, centrada, quase exclusivamente, na construção do IC31 e no pagamento de portagens na A23. Claro que a cada visita aos concelhos do distrito, lá surgem as medidas de circunstância e aquelas que mais dizem às populações – no caso da Sertã, é curioso verificar a romaria de políticos que tem visitado o IVS, solidarizando-se com as pretensões dos seus responsáveis…
No caso do PSD, o nome do açoriano Carlos Costa Neves volta a encabeçar a lista por Castelo Branco. Não deixa de ser surpreendente esta escolha, sobretudo de alguém que não conhece minimamente o distrito e cuja acção parlamentar em prol do mesmo foi pouco relevante – as perguntas que dirigiu ao Governo versaram apenas sobre a construção da barragem da Ribeira das Cortes, o acesso à saúde do concelho de Vila de Rei, a ambulância com suporte de vida em Oleiros, a recuperação do edifício do hospital do Fundão, o encerramento de escolas do 1.º ciclo, as portagens na A23 e a desertificação do território. Pouco para quem tanto prometeu!!!
Não deixa de causar alguma estranheza esta insistência do PSD em candidatar, por Castelo Branco, pessoas que não têm qualquer ligação ao distrito – lembram-se de Maria Elisa e Nuno Morais Sarmento? Mais estranho ainda é quando, em quase todas as acções de campanha social-democrata no distrito, o n.º 2 da lista Carlos São Martinho ser a figura em destaque e, para muitos, a escolha natural para n.º 1 da lista.
Não abordaremos, por ora, o programa eleitoral de cada um destes partidos, sobretudo porque ambos se têm esforçado em esconde-lo. O PS insiste nas medidas que já estavam nos programas de 2005 e 2009, ao passo que o PSD apresenta um programa, que parece ter dificuldades em defender junto do eleitorado. Daí que o debate eleitoral se concentre em minudências e coisas inconclusivas. A melhor forma de falar de tudo e de não discutir nada.
Sobre os outros partidos que se apresentam a eleições, o CDS de Paulo Portas escolheu Celeste Capelo para encabeçar a lista dos centristas por Castelo Branco, uma lista onde o sertaginense Pedro Jesus surge em segundo lugar. Não será fácil a este partido eleger um deputado por este círculo, sobretudo se atendermos ao facto de que só em 1976 e 1983, o CDS alcançou tal desiderato.
Ainda assim, esta força partidária parece animada pelas últimas sondagens e pela dinâmica de campanha imposta pelo seu líder.
Do lado do Bloco de Esquerda, Fernando Proença é o cabeça-de-lista e o principal objectivo deverá ser, concerteza, melhorar os 9,06 por cento alcançados nas legislativas de 2009 e que transformaram os bloquistas na terceira força partidária mais votada no distrito.
Vítor Reis Silva será, por seu lado, o candidato da CDU, uma coligação entre o PCP e «Os Verdes», que tem vindo a perder representatividade no distrito. Longe vão os tempos em que a Aliança Povo Unido (coligação entre PCP, «Os Verdes» e MDP/CDE) chegou aos 12,41 por cento no distrito, o que sudeceu em 1979. Como CDU, o melhor resultado foi alcançado em 1987, com 7,10 por cento dos votos.
Pelo círculo de Castelo Branco, concorrem ainda mais cinco partidos: PPM (Pedro Miguel Martins é o cabeça-de-lista), PCTP-MRPP (Rui Oliveira Duarte), Movimento Esperança Portugal (Gonçalo Rebelo Pinto), Partido Nacional Renovador (João Coutinho) e Partido pelos Animais e pela Natureza (Maria Teresa Correia).

Candidatos às eleições legislativas pelo círculo de Castelo Branco:

PS (José Sócrates, Fernando Serrasqueiro, Hortense Martins e Valter Lemos)
PSD (Carlos Costa Neves, Carlos São Martinho, Ana Rita Calmeiro e Álvaro Baptista)
CDS/PP (Celeste Capelo, Pedro Jesus, Aires Patrício e Maria da Graça Sousa)
BE (Fernando Proença, Cristina Guedes, António Pinto e Neli de Ascenção Pereira)
CDU (Vítor Reis Silva, Joaquim Bonifácio da Costa, Marisa Tavares e António de Matos)
PCTP/MRPP (Rui Duarte, José Marrucho, Rosaria Baptista e Luís Mendes)
PPM (Pedro Martins, Tiago Cesário, Susana Mourão e Rafael Peres)
MEP (Gonçalo Pinto, Pedro Venâncio, Maria Teixeira e Jorge Azevedo)
PNR (João Coutinho, João Figueira, Isabel Cruz e Carlos Taborda)
PNA (Maria Teresa Correia, Joaquim Fernandes, Joana Lopes e Ana Catarina dos Santos)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O país, o FMI e os candidatos à Assembleia da República pelo distrito de Castelo Branco

O país resgatado pelo FMI, os portugueses a caminho das férias da Páscoa, o Estado a fazer contas para devolver cinco mil milhões de euros aos credores e os partidos a assobiar para o lado e a fingirem que o mais importante neste momento é discutir minudências e não a real situação do país. É para este estado de coisas que a maioria olha por estes dias, achando que o país ensandeceu ou pior – que já nem se preocupa.
O pedido de ajuda externa feito por José Sócrates, na passada semana, prometia ser, ao mesmo tempo, o fim da linha e o ponto de partida para voltar a colocar nos eixos um país que há muito perdeu o norte. Parece que nos enganámos: o triste espectáculo que se seguiu, protagonizado por aqueles que se dizem ‘representantes do povo’, deu-nos a exacta medida das ambições de cada um e a forma como os interesses pessoais e partidários se colocam à frente dos do país. Felizmente, tivemos algumas excepções (poucas, mas tivemos) e destaque-se também aqui o papel de alguma comunicação social, principalmente a escrita, que soube desencadear, ao longo dos últimos dias, uma tentativa de debate sério sobre o real estado do país e sobre as consequências da entrada do FMI em Portugal, que não haja dúvidas fará com que este país e os seus habitantes passem um muito mau bocado.
Temos também a notícia de hoje do Diário Económico de que os portugueses estão a esgotar, em tempo de crise, os destinos de férias na Páscoa. É surpreendente, mas como diz este jornal: “Muitos portugueses estão a queimar os últimos cartuchos antes das medidas de austeridade que se anunciam”. Contudo, é preciso ter em atenção que muitas das reservas que são feitas, por exemplo em Lisboa e no Algarve, são de espanhóis, habituais frequentadores do nosso país nesta altura do ano.
Sobre a devolução dos cinco mil milhões aos credores, pouco ou nada a dizer, apenas que é desconcertante ver a situação a que uma nação como Portugal chegou, depois de todas as hipóteses falhadas ao longo destes últimos 20 anos – fundos comunitários, juros historicamente baixos, ligação a uma moeda forte, três maiorias absolutas (duas do PSD e uma do PS), investimento estrangeiro no nosso país em níveis nunca antes vistos.
Quanto ao último ponto, é preciso começar por dizer que Portugal pede ajuda ao exterior no preciso momento em que está a entrar em campanha eleitoral – até nisto somos originais! Claro que todos esperávamos dos nossos políticos sentido de Estado e de responsabilidade perante este momento decisivo da nossa história, mas infelizmente o que se tem visto é outra coisa. Parece ser altura dos cidadãos darem uma lição de democracia a estes senhores que mais do que governar, têm-se governado.
E abordando as próximas eleições legislativas, teremos que, obrigatoriamente, falar em cabeças de lista e nos nomes que vão integrar essas mesmas listas nos vários distritos. Já se sabe que nestas coisas de fazer listas não impera a lógica do mérito, nem tampouco da competência. Quem não conhece as reuniões e os processos de eleição, levados a cabo no interior dos partidos, ficaria estarrecido com algumas das coisas que por lá se passam. Mas enfim, isso é tema para outras ‘primaveras’.
Por ora, vamos deter-nos no distrito de Castelo Branco, onde já são conhecidos os cabeças de lista dos principais partidos. Aqui vão os seus nomes: José Sócrates (PS), Costa Neves (PSD), Maria Celeste Capelo (CDS/PP), Vítor Reis (CDU) e Fernando Proença (Bloco de Esquerda).
Sobre Sócrates, pouco resta dizer, apenas que os discursos que fez no último congresso do PS são a prova cabal de como o primeiro-ministro deixou de viver na realidade e criou um país que só existe na sua cabeça. Fernando Serrasqueiro, Hortense Martins, Valter Lemos, Jorge Seguro, Conceição Martins, Artur Patuleia e Cidália Farinha completam a lista socialista.
Costa Neves, o açoriano transformado em candidato beirão por Manuela Ferreira Leite, volta a ser o cabeça de lista do PSD por Castelo Branco. Tal como da primeira vez, não se percebe a escolha deste nome, que pouco ou nada diz às gentes do distrito e de quem não se conhece grande acção em prol da região. Cada vez mais me questiono para que servirão as eleições por círculos distritais? O segundo lugar da lista social-democrata é ocupado por Carlos São Martinho e o terceiro por Rita Calmeiro.
Pelo CDS/PP avança Maria Celeste Capelo, professora aposentada e candidata derrotada nas últimas eleições para a Câmara de Castelo Branco.
Vítor Reis, ex-presidente da junta de freguesia do Paúl e antigo vereador na Câmara Municipal da Covilhã, é o escolhido da CDU para o acto eleitoral.
Já Fernando Luís Pinto Proença será o candidato do Bloco de Esquerda. Licenciado em Gestão de Empresas, este professor de 46 anos tentará obter mais do que os 9,08 por cento das eleições de 2009.



Cartoon: António Maia (http://www.oalgarve.com/wp-content/uploads/2011/04/24_cartoon-1024x658.jpg)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Eleições legislativas no distrito de Castelo Branco: ponto de situação


As eleições legislativas estão à porta e a campanha – como se tem visto – está ao rubro. Todavia, este ‘rubro’, de que aqui se fala, não significa grande coisa, sobretudo quando o debate sobre os problemas do país tem sido quase inexistente, estando a atenção centrada em assuntos como as relações Portugal-Espanha (TGV) e os casos Freeport, TVI e António Preto.
Mas centremo-nos no distrito de Castelo Branco, onde a campanha tem estado morna. As grandes caravanas só animam a região quando os líderes partidários por aqui passam e as estruturas locais parecem bem mais preocupadas com as eleições autárquicas, do que propriamente com as legislativas.
O candidato socialista por Castelo Branco é o nosso mui conhecido José Sócrates, que nestes dias tirou férias do cargo de primeiro-ministro e assumiu o seu posto de secretário-geral do PS.
Sócrates já passou pelo distrito, no passado dia 11 de Setembro, para um comício em Castelo Branco, onde defendeu o voto socialista e deu conta das principais ideias do seu programa de Governo – é expectável que Sócrates regresse ao distrito a meio da próxima semana.
Quanto às ideias socialistas para o distrito, a aposta passa pelo aproveitamento do potencial energético da região, ao nível hídrico, solar, eólico e de biomassa. A floresta e a internacionalização das pequenas e médias empresas são outras das bandeiras socialistas.
O candidato social-democrata Costa Neves também já fez as suas primeiras aparições públicas no distrito. Desde logo, parece serenado o ambiente na Distrital laranja, que não mostrou grande entusiasmo pela escolha do antigo presidente do PSD-Açores para cabeça-de-lista do PSD no distrito.
As entrevistas a alguns órgãos de comunicação social têm sido uma das principais apostas de Costa Neves para fazer passar a sua mensagem. Por exemplo, em entrevista à Rádio Cova da Beira, o candidato pediu o “benefício da dúvida” aos eleitores do distrito (devido ao facto de não ter aqui raízes) e disse estar preparado para dar “um contributo útil” à região.
A líder social-democrata, Manuel Ferreira Leite, também já passou pelo distrito, mais precisamente pela cidade de Castelo Branco, no dia 15 de Setembro, e deixou várias críticas ao Governo e a José Sócrates.
Entre as medidas propostas pelo PSD para o distrito, os destaques vão para o combate à desertificação e à interioridade. O emprego, a qualidade de vida e a fixação de jovens são outras das preocupações social-democratas para a região, onde cabem também as já famosas pequenas e médias empresas.
Os outros partidos também estão activos no distrito. José Serra dos Reis, candidato do Bloco de Esquerda, contou com a preciosa ajuda de Francisco Louça, que realizou um comício em Castelo Branco. As ideias do BE para o distrito passam pela necessidade de combater o ‘interioricídio’, o défice democrático e lutar por um modelo de descentralização.
Luís Garra, candidato da CDU, tem aproveitado a campanha para contactar directamente com as populações, em diversas acções de rua. O conhecido sindicalista segue o ideário do partido, centrando as suas intervenções nas questões sociais e laborais.
O candidato do CDS-PP por Castelo Branco é o presidente da distrital Próspero dos Santos. A regionalização é uma das principais bandeiras do partido para o distrito, a que se junta uma “aposta no desenvolvimento de serviços que possam manter as pessoas na região. Dou-lhe um exemplo que acho que é muito feliz: há em Castelo Branco um laboratório que tem capacidade para fazer testes para a NASA. Se existe em Castelo Branco há, com certeza, possibilidade de haver outras iniciativas do mesmo género distribuídas pelo distrito”, referiu o candidato, numa entrevista recente ao Jornal do Fundão.
Vítor Magro (Movimento Mérito e Sociedade), António Malacão (Partido Nacional Renovador), Gonçalo Ribeiro Pinto (Movimento Esperança Portugal) e Rui Duarte (PCTP-MRPP) são os restantes candidatos às eleições legislativas pelo distrito de Castelo Branco.

Candidatos (cabeças-de-lista)

PS – José Sócrates
PSD – Costa Neves
CDS-PP – Próspero dos Santos
BE – José Serra dos Reis
MMS – Vítor Magro
PNR – António Malacão
MEP – Gonçalo Ribeiro Pinto
PCTP-MRPP – Rui Duarte

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Candidatos às eleições legislativas por Castelo Branco perfilam-se


José Sócrates (PS); Costa Neves (PSD); Luís Garra (CDU); Próspero dos Santos (CDS-PP) e José Serra dos Reis (Bloco de Esquerda). Estes são os cabeças-de-lista dos vários partidos, pelo distrito de Castelo Branco, nas eleições legislativas do próximo dia 27 de Setembro.
As escolhas das diversas forças partidárias foram sendo conhecidas ao longo dos últimos dias e todos se mostram muito confiantes na eleição. Entre candidatos óbvios e outros nem tanto, o distrito será chamado a pronunciar-se numas eleições, onde cada vez mais o seu carácter regional conta menos, a partir do dia seguinte à votação… ainda recentemente António Barreto defendia uma revisão constitucional muito séria nesta matéria (mas isso é outra conversa!!!).
O candidato socialista não é novidade para ninguém. José Sócrates, actual primeiro-ministro, arrisca muito da sua vida política nestas eleições, sabendo de antemão que será difícil repetir a maioria absoluta de há quatro anos.
A imagem do chefe do Executivo tem vindo a desgastar-se, sobretudo, nestes últimos dois anos e Sócrates sabe que terá de fazer uma campanha inteligente para não repetir o descalabro das eleições europeias.
Do lado do PSD, Costa Neves foi uma escolha pessoal da presidente Manuela Ferreira Leite. O antigo líder do PSD Açores, e candidato ao Governo regional daquele arquipélago, é uma escolha no mínimo estranha, mas que poderá marcar pontos, caso não cometa os erros que Morais Sarmento registou, aquando da campanha para as últimas eleições legislativas no distrito.
Ainda assim, é preciso não esquecer que Costa Neves foi há quatro anos cabeça-de-lista do PSD no distrito de Portalegre, não tendo sequer sido eleito (alcançou uns míseros 20 por cento na votação final).
Luís Garra é o candidato da CDU. Membro do comité central do PCP, este conhecido sindicalista repete as candidaturas à Assembleia da República de 1991 e 1999, nunca tendo sido eleito.
Próspero dos Santos candidata-se pelo CDS-PP. O actual presidente da Comissão Política Distrital do partido está esperançado na eleição de um deputado.
Já o Bloco de Esquerda optou por José Serra dos Reis, professor e membro da Assembleia Municipal da Covilhã. O bloquista é também candidato a presidente da Câmara daquela cidade nas próximas autárquicas.