No primeiro número, os objectivos dos promotores ficaram logo definidos: “Propõe-se este jornal ser doravante, a boca que reclama, o cérebro que congemina, o coração que sente, outorgando-se o privilégio de reclamar, pensar e sentir em nome de todos quantos, até agora, se têm mantido, por inércia, por comodismo, na vaga expectativa de uma justiça que cairá dos infinitos céus aos trambolhões para realizar, a golpes de mágica, todos os instrumentos do progresso regional”.
Entre as notícias em destaque nesta edição inaugural contavam-se o problema do analfabetismo no concelho, a inauguração da carreira diária entre Sertã e Lisboa da Companhia de Viação de Sernache e a contracção de um empréstimo de 100 mil escudos destinados ao aproveitamento de uma queda de água da Ribeira Grande, para produção de energia eléctrica, que abastecerá a vila da Sertã de luz artificial.
Este semanário fazia ainda publicar artigos de vários ilustres sertaginenses como o Pe. António Lourenço Farinha, Cândido Teixeira ou José Carlos Ehrarhdt.