No dia 19 de Julho de 1914, a Sertã (na altura Certã) assistia ao nascimento de uma nova publicação. O boletim mensal «A Boa Nova» dava aos escaparates o seu primeiro número.
Dirigido pelo padre Francisco dos Santos Silva, esta publicação de inspiração cristã, dedicada aos arciprestados da Certã, Oleiros e Proença-a-Nova, prometia dar a conhecer tudo o que de relevante acontecesse nestas três localidades.
No primeiro número, o Bispo de Portalegre, Dom António Montinho, abençoava “todas as pessoas que contribuíssem para o seu [do jornal] aparecimento e sustentação” e concedia “aos seus leitores cincoenta dias de indulgências”.
A publicação, editada por António Pedro Ramalhosa, dava eco no seu primeiro número do XXV Congresso Internacional Eucharistico Internacional, que iria realizar-se em Lourdes, na França, e das festas entretanto realizadas no Castelo (Divino Espírito Santo) e na Cumeada (Sagrado Coração de Jesus).
Uma notícia curiosa na edição de 10 de Julho de 1915, prendeu-nos a atenção: “No dia 24 de Junho celebrou-se na vetusta capella do castello a festa de São João Baptista. Há já alguns anos, que a fé adormecida de muitos, tinha votado ao abandono a dita capella, verdadeira relíquia de architectura. Novamente os hymnos e canticos echoaram por aquele recinto sagrado e nos rostos de todos os filhos da Certã, se ha a alegria por ver na antiga matriz onde os seus antepassados receberam o baptismo, vestida de gala”.
Dirigido pelo padre Francisco dos Santos Silva, esta publicação de inspiração cristã, dedicada aos arciprestados da Certã, Oleiros e Proença-a-Nova, prometia dar a conhecer tudo o que de relevante acontecesse nestas três localidades.
No primeiro número, o Bispo de Portalegre, Dom António Montinho, abençoava “todas as pessoas que contribuíssem para o seu [do jornal] aparecimento e sustentação” e concedia “aos seus leitores cincoenta dias de indulgências”.
A publicação, editada por António Pedro Ramalhosa, dava eco no seu primeiro número do XXV Congresso Internacional Eucharistico Internacional, que iria realizar-se em Lourdes, na França, e das festas entretanto realizadas no Castelo (Divino Espírito Santo) e na Cumeada (Sagrado Coração de Jesus).
Uma notícia curiosa na edição de 10 de Julho de 1915, prendeu-nos a atenção: “No dia 24 de Junho celebrou-se na vetusta capella do castello a festa de São João Baptista. Há já alguns anos, que a fé adormecida de muitos, tinha votado ao abandono a dita capella, verdadeira relíquia de architectura. Novamente os hymnos e canticos echoaram por aquele recinto sagrado e nos rostos de todos os filhos da Certã, se ha a alegria por ver na antiga matriz onde os seus antepassados receberam o baptismo, vestida de gala”.
Segundo o que foi possível apurar, «A Boa Nova» foi publicada até ao dia 14 de Agosto de 1915. O administrador era José Francisco.