É um daqueles dias que a Sertã não vai esquecer tão cedo e que, concerteza, ficará na memória de todos quantos se deslocaram ao Dr. Marques dos Santos, na tarde de ontem. A visita do FC Porto à Sertã era aguardada com expectativa. A maioria acreditava na surpresa, mas os azuis-e-brancos mostraram porque são bicampeões nacionais e grandes candidatos à revalidação do título e à conquista da Taça de Portugal.
Jesualdo Ferreira tinha prometido uma entrada à Porto, mas quem entrou melhor foi o Sertanense, com duas boas investidas de Zâmbia pela direita a deixar o defesa Lino com a «cabeça em água».
No entanto, uma perda de bola no meio-campo sertaginense foi aproveitada por Farías para lançar Tarik Sektioui, que não teve dificuldades em marcar perante o desamparado Leo Flores. Estava feito o primeiro golo à passagem do minuto sete.
O Sertanense respondeu de livre (apontado por Britto, com Nuno a afastar para canto), mas o FC Porto carregou no acelerador e, a passe de Raúl Meireles, o melhor em campo, Farías, cabeceou para o fundo das redes. A equipa da casa reclamou fora-de-jogo, mas o árbitro não atendeu.
Lucílio Baptista voltou a estar em evidência, pela negativa, quando aos 37 minutos de jogo, perdoou um penalty ao FC Porto, na sequência de um empurrão do defesa João Paulo a Vicente.
Quando todos já esperavam pelo intervalo, Kazmierczak sentenciou o jogo, com um fantástico remate de fora da área, com a bola a entrar no canto superior esquerdo da baliza.
Logo no reatamento e depois do polaco atirar uma bola à trave, os portistas chegaram ao quarto golo, através de um canto apontado por Lino, a que Farías deu o melhor seguimento.
O FC Porto abrandou e o Sertanense pôde mostrar toda a qualidade do seu jogo, desperdiçando algumas boas oportunidades (Marco Farinha, Bruno Xavier e Anderson) para marcar um golo aos campeões nacionais.
A imprensa de hoje destacava os “valentes homens de Eduardo Húngaro” e a “alma imensa” dos jogadores da Sertã, que souberam lutar contra um FC Porto de outra galáxia.
Quanto às prestações individuais da equipa do Sertanense, o jornal A Bola destacou Vicente, de quem disse ser “um extremo que traça bem as diagonais” e que tem “um jeito peculiar de driblar”. Sublinha ainda que “há jogadores nestes escalões que merecem observação atenta e este é um deles”.
Já o jornal Record destacou Pedro Miguel (“não foi por ele que o Sertanense foi goleado”), Américo (“Travou Mariano como quis”), Zâmbia (“Uma seta que Lino não conseguiu parar”) e Britto (“Recuperou bolas e lançou o ataque”).
Para a história, a equipa que alinhou pelo Sertanense: Leo Flores, David Facucho (Bruno Xavier, 45’), Pedro Miguel, Anderson, Américo, Filipe Avelar (Daniel, 67’), Leandro, Zâmbia, Vicente e Hygor (Marco Farinha, 55’). No banco estiveram ainda Fábio, Maside, Joca e Milford.
Uma última palavra para a grande festa que os cerca de sete mil adeptos proporcionaram na Sertã e também para a Direcção do Sertanense que soube organizar, em menos de duas semanas, um jogo desta natureza. Ficam as palavras elogiosas do jornal A Bola: “A melhor hospitalidade do mundo serviu-se com marca beirã, inexcedíveis que se revelaram os dirigentes da casa. Mesa farta, iguarias da terra, um exemplo (quase) sem igual”.
Jesualdo Ferreira tinha prometido uma entrada à Porto, mas quem entrou melhor foi o Sertanense, com duas boas investidas de Zâmbia pela direita a deixar o defesa Lino com a «cabeça em água».
No entanto, uma perda de bola no meio-campo sertaginense foi aproveitada por Farías para lançar Tarik Sektioui, que não teve dificuldades em marcar perante o desamparado Leo Flores. Estava feito o primeiro golo à passagem do minuto sete.
O Sertanense respondeu de livre (apontado por Britto, com Nuno a afastar para canto), mas o FC Porto carregou no acelerador e, a passe de Raúl Meireles, o melhor em campo, Farías, cabeceou para o fundo das redes. A equipa da casa reclamou fora-de-jogo, mas o árbitro não atendeu.
Lucílio Baptista voltou a estar em evidência, pela negativa, quando aos 37 minutos de jogo, perdoou um penalty ao FC Porto, na sequência de um empurrão do defesa João Paulo a Vicente.
Quando todos já esperavam pelo intervalo, Kazmierczak sentenciou o jogo, com um fantástico remate de fora da área, com a bola a entrar no canto superior esquerdo da baliza.
Logo no reatamento e depois do polaco atirar uma bola à trave, os portistas chegaram ao quarto golo, através de um canto apontado por Lino, a que Farías deu o melhor seguimento.
O FC Porto abrandou e o Sertanense pôde mostrar toda a qualidade do seu jogo, desperdiçando algumas boas oportunidades (Marco Farinha, Bruno Xavier e Anderson) para marcar um golo aos campeões nacionais.
A imprensa de hoje destacava os “valentes homens de Eduardo Húngaro” e a “alma imensa” dos jogadores da Sertã, que souberam lutar contra um FC Porto de outra galáxia.
Quanto às prestações individuais da equipa do Sertanense, o jornal A Bola destacou Vicente, de quem disse ser “um extremo que traça bem as diagonais” e que tem “um jeito peculiar de driblar”. Sublinha ainda que “há jogadores nestes escalões que merecem observação atenta e este é um deles”.
Já o jornal Record destacou Pedro Miguel (“não foi por ele que o Sertanense foi goleado”), Américo (“Travou Mariano como quis”), Zâmbia (“Uma seta que Lino não conseguiu parar”) e Britto (“Recuperou bolas e lançou o ataque”).
Para a história, a equipa que alinhou pelo Sertanense: Leo Flores, David Facucho (Bruno Xavier, 45’), Pedro Miguel, Anderson, Américo, Filipe Avelar (Daniel, 67’), Leandro, Zâmbia, Vicente e Hygor (Marco Farinha, 55’). No banco estiveram ainda Fábio, Maside, Joca e Milford.
Uma última palavra para a grande festa que os cerca de sete mil adeptos proporcionaram na Sertã e também para a Direcção do Sertanense que soube organizar, em menos de duas semanas, um jogo desta natureza. Ficam as palavras elogiosas do jornal A Bola: “A melhor hospitalidade do mundo serviu-se com marca beirã, inexcedíveis que se revelaram os dirigentes da casa. Mesa farta, iguarias da terra, um exemplo (quase) sem igual”.
Fotos: Paulo Novais (Lusa)