Há quem diga que por aqui pulsa o coração da Sertã. Todavia, a julgar pela forma como tem sido estimada e tratada ao longo dos últimos anos, é provável que nos arrisquemos a ter de lhe escrever o elogio fúnebre num destes dias. Falamos da Praça da República, que é hoje uma pálida imagem daquilo que foi no passado.
A sua história perde-se nas brumas do tempo. Até 1910, foi conhecida por Praça do Comércio, porque era aqui que se realizava o tradicional mercado. Uma foto dos finais do século XIX descoberta recentemente, no arquivo particular de Carlos Relvas (filho dos sertaginenses José Farinha Relvas e Clementina Amália de Mascarenhas Pimenta e pai de José Relvas), dá-nos uma ideia da forma como decorria semanalmente o mercado.
Em 1907, um grupo de amigos de Guilherme Marinha Nunes resolveu aproveitar este espaço nobre para aí colocar um busto em homenagem a este ilustre sertaginense.
Com a implantação da República, os homens cá do burgo resolveram mudar-lhe o nome para Praça da República, o mesmo sucedendo com a Rua do Vale que passou a chamar-se Rua Cândido dos Reis.
Ao longo das últimas décadas sofreu diversas intervenções, quase sempre sem se respeitar a herança histórica do local. Mas isso já é hábito por estas paragens!
Foto: Olímpio Craveiro
A sua história perde-se nas brumas do tempo. Até 1910, foi conhecida por Praça do Comércio, porque era aqui que se realizava o tradicional mercado. Uma foto dos finais do século XIX descoberta recentemente, no arquivo particular de Carlos Relvas (filho dos sertaginenses José Farinha Relvas e Clementina Amália de Mascarenhas Pimenta e pai de José Relvas), dá-nos uma ideia da forma como decorria semanalmente o mercado.
Em 1907, um grupo de amigos de Guilherme Marinha Nunes resolveu aproveitar este espaço nobre para aí colocar um busto em homenagem a este ilustre sertaginense.
Com a implantação da República, os homens cá do burgo resolveram mudar-lhe o nome para Praça da República, o mesmo sucedendo com a Rua do Vale que passou a chamar-se Rua Cândido dos Reis.
Ao longo das últimas décadas sofreu diversas intervenções, quase sempre sem se respeitar a herança histórica do local. Mas isso já é hábito por estas paragens!
Foto: Olímpio Craveiro