O nome é estranho, mas esta espécie agrícola, cujo cultivo é quase exclusivo do nosso concelho, está em vias de extinção. A associação Colher para Semear tem alertado para o risco de desaparecimento do milho-cagão e de outras espécies agrícolas como a cenoura-pau e os rabos, originárias do Alentejo/Algarve e Trás-os-Montes, respectivamente.
O milho-cagão, que algumas pessoas de idade ainda cultivam no nosso concelho, tem a particularidade de ser mais pequeno do que o milho normal. Questionámos algumas pessoas idosas sobre as suas origens, mas a informação apurada é escassa e bastante difusa, sabendo-se apenas que a sua plantação era bastante frequente nos idos da década de 1940 e 1950.
O milho-cagão, que algumas pessoas de idade ainda cultivam no nosso concelho, tem a particularidade de ser mais pequeno do que o milho normal. Questionámos algumas pessoas idosas sobre as suas origens, mas a informação apurada é escassa e bastante difusa, sabendo-se apenas que a sua plantação era bastante frequente nos idos da década de 1940 e 1950.
Todavia, e devido ao trabalho fantástico que o Banco Português de Germoplasma Vegetal, a funcionar em Braga desde 1977, tem desenvolvido, foi já possível recolher e preservar as células genéticas (o germoplasma) do milho-cagão.