A nossa viagem pelas aldeias do concelho leva-nos hoje até ao Vale do Laço, na freguesia do Troviscal. Os relatos mais antigos parecem indiciar que a primeira casa na aldeia terá sido construída algures no Século XVIII – uma consulta mais atenta ao livro «A Sertã e o seu Concelho», do Pe. António Lourenço Farinha, dá-nos conta de que em 1730 existia um fogo nesta povoação.
No entanto, o livro lançado em Julho de 2007, «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», da autoria de Teotónio Rodrigues Farinha, (obra a não perder), revela que a povoação “teve início nas primeiras décadas do século XIX, com três raparigas oriundas das Sardeiras, que posteriormente casaram, tendo os seus descendentes dado origem ao aumento da natalidade”.
Este crescimento está bem documentado nas estatísticas oficiais, que indicam que em 1911, a aldeia possuía 22 fogos, pelo que podemos inferir a existência de 22 famílias na zona.
Nos anos seguintes, o crescimento da população não parou e prova disso mesmo é que a escola primária, construída no princípio da década de 1950, “chegou a ser frequentada por aproximadamente 50 alunos”, constata Teotónio Rodrigues Farinha na sua obra.
Para sabermos mais sobre os meios de subsistência das suas gentes, nos primeiros anos, voltamos a recorrer ao livro sobre a aldeia: “A população do Vale do Laço dedicava-se essencialmente à agricultura de subsistência. Atendendo às características do terreno semeavam, principalmente, o centeio e o milho, cujos grãos depois de moídos em conjunto, em moinhos movidos a água, eram transformados em farinha”. Nas primeiras décadas do século XX, o fabrico de carvão (extraído da raíz da urze) também ganhou alguma notoriedade, o mesmo sucedendo com a exploração do pinhal.
As habitações eram construídas em xisto e o dinheiro era um bem escasso.
Um dos grandes ‘tesouros’ da localidade é a capela, construída na década de 1970 em honra de N.ª Senhora dos Bons Caminhos e de São José.
De destacar também a constituição, a 29 de Junho de 1999, do Centro Social, Recreativo e Cultural de Vale do Laço que desempenha hoje um papel fundamental na dinamização da localidade e na preservação de usos e costumes das suas gentes.
O Vale do Laço, que só viu a electricidade chegar às suas casas em 1985 e a água canalizada em 1999, possui actualmente uma população de cerca de 80 habitantes.
Fontes: «A Sertã e o seu Concelho», do Pe. António Lourenço Farinha, «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», de Teotónio Rodrigues Farinha, e vários relatos de locais
No entanto, o livro lançado em Julho de 2007, «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», da autoria de Teotónio Rodrigues Farinha, (obra a não perder), revela que a povoação “teve início nas primeiras décadas do século XIX, com três raparigas oriundas das Sardeiras, que posteriormente casaram, tendo os seus descendentes dado origem ao aumento da natalidade”.
Este crescimento está bem documentado nas estatísticas oficiais, que indicam que em 1911, a aldeia possuía 22 fogos, pelo que podemos inferir a existência de 22 famílias na zona.
Nos anos seguintes, o crescimento da população não parou e prova disso mesmo é que a escola primária, construída no princípio da década de 1950, “chegou a ser frequentada por aproximadamente 50 alunos”, constata Teotónio Rodrigues Farinha na sua obra.
Para sabermos mais sobre os meios de subsistência das suas gentes, nos primeiros anos, voltamos a recorrer ao livro sobre a aldeia: “A população do Vale do Laço dedicava-se essencialmente à agricultura de subsistência. Atendendo às características do terreno semeavam, principalmente, o centeio e o milho, cujos grãos depois de moídos em conjunto, em moinhos movidos a água, eram transformados em farinha”. Nas primeiras décadas do século XX, o fabrico de carvão (extraído da raíz da urze) também ganhou alguma notoriedade, o mesmo sucedendo com a exploração do pinhal.
As habitações eram construídas em xisto e o dinheiro era um bem escasso.
Um dos grandes ‘tesouros’ da localidade é a capela, construída na década de 1970 em honra de N.ª Senhora dos Bons Caminhos e de São José.
De destacar também a constituição, a 29 de Junho de 1999, do Centro Social, Recreativo e Cultural de Vale do Laço que desempenha hoje um papel fundamental na dinamização da localidade e na preservação de usos e costumes das suas gentes.
O Vale do Laço, que só viu a electricidade chegar às suas casas em 1985 e a água canalizada em 1999, possui actualmente uma população de cerca de 80 habitantes.
Fontes: «A Sertã e o seu Concelho», do Pe. António Lourenço Farinha, «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», de Teotónio Rodrigues Farinha, e vários relatos de locais
Foto: «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», de Teotónio Rodrigues Farinha