“Não. A resposta é não, eu não encerro postos da GNR”. Quem o diz é Rui Pereira, ministro da Administração Interna, quando confrontado por um autarca sobre o provável encerramento de 108 postos da GNR.
Uma interpretação rápida desta declaração poderá sossegar os habitantes de Cernache do Bonjardim e das povoações vizinhas. No entanto, depois do que aconteceu ontem, com o secretário de Estado do Ambiente, que conseguiu mudar três vezes de opinião no espaço de nove horas (aplicação de uma taxa aos sacos de plástico), a minha confiança já não será tão grande.
Após a notícia do Correio da Manhã, a dar conta da intenção da GNR de encerrar ou remodelar 108 postos desta corporação, vários elementos ligados ao Governo apressaram-se a desmentir a notícia. Primeiro foi a governadora civil de Castelo Branco a dizer que não era verdade e que o ministro da Administração Interna lhe garantira que isso não iria suceder. Depois foi o primeiro-ministro a negar que já houvesse alguma decisão nesse sentido e agora o ministro Rui Pereira parece querer sossegar os ânimos.
No meio de todos estes desmentidos, há algo que parece saltar à vista: Qual era afinal o objectivo do estudo encomendado pelo MAI à GNR? Nos últimos dias, vários leitores do blogue têm chamado a atenção para a possibilidade da brigada de trânsito vir a ocupar o posto da GNR de Cernache do Bonjardim. Não sei se é verdade, mas o que sei é que toda esta informação e desinformação, a que temos assistido nestes últimos dias, só complica mais as coisas. E mais perigoso do que a falta de informação é o excesso dessa mesma informação.
Uma interpretação rápida desta declaração poderá sossegar os habitantes de Cernache do Bonjardim e das povoações vizinhas. No entanto, depois do que aconteceu ontem, com o secretário de Estado do Ambiente, que conseguiu mudar três vezes de opinião no espaço de nove horas (aplicação de uma taxa aos sacos de plástico), a minha confiança já não será tão grande.
Após a notícia do Correio da Manhã, a dar conta da intenção da GNR de encerrar ou remodelar 108 postos desta corporação, vários elementos ligados ao Governo apressaram-se a desmentir a notícia. Primeiro foi a governadora civil de Castelo Branco a dizer que não era verdade e que o ministro da Administração Interna lhe garantira que isso não iria suceder. Depois foi o primeiro-ministro a negar que já houvesse alguma decisão nesse sentido e agora o ministro Rui Pereira parece querer sossegar os ânimos.
No meio de todos estes desmentidos, há algo que parece saltar à vista: Qual era afinal o objectivo do estudo encomendado pelo MAI à GNR? Nos últimos dias, vários leitores do blogue têm chamado a atenção para a possibilidade da brigada de trânsito vir a ocupar o posto da GNR de Cernache do Bonjardim. Não sei se é verdade, mas o que sei é que toda esta informação e desinformação, a que temos assistido nestes últimos dias, só complica mais as coisas. E mais perigoso do que a falta de informação é o excesso dessa mesma informação.