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terça-feira, 22 de abril de 2008

40 mil pessoas sem qualquer grau de ensino no distrito de Castelo Branco


Há resultados que nos deviam fazer pensar. E aqueles que o estudo do Núcleo Distrital de Castelo Branco da Rede Europeia Anti-Pobreza divulgou recentemente são uma óptima ferramenta de reflexão, nomeadamente para os nossos governantes que não se cansam de apregoar a evolução positiva dos diferentes índices qualitativos da nossa sociedade.
O estudo, que faz um retrato social do distrito de Castelo Branco e dos seus 11 concelhos, coloca a nu várias realidades. Desde logo, o distrito regista uma “profunda desertificação humana”, um factor que tem consequências na “quantidade de mão-de-obra disponível actualmente” e “põe em causa a capacidade de renovar gerações”.
Por exemplo, a Sertã encontra-se entre os concelhos que apresentam uma baixa proporção de jovens, notando-se, cada vez mais, um envelhecimento crescente da população residente.
O cenário negro continua ao nível do ensino. No distrito de Castelo Branco, 40.378 dos habitantes “não têm nenhum grau de ensino”. Segundo o estudo, este é um dado “muito significativo” e diz respeito a pessoas de idade avançada que nasceram no início do século XX, altura em que a escolaridade obrigatória não estava ainda implantada. Refira-se que a população total do distrito é de 208.069 habitantes. Além disso, o distrito apresenta também uma incidência de médicos e enfermeiros por cada mil habitantes inferior à média nacional. Também abaixo da média nacional estão os valores das pensões pagos no distrito, conforme revela o estudo.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Programa para recuperar casas dos idosos


Os 11 municípios do distrito de Castelo Branco, entre eles a Sertã, vão beneficiar de um programa que prevê a dotação de uma verba para reparações domésticas em casas de idosos. O anúncio foi feito ontem na capital de distrito, pelo secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, que uma hora depois estava na Sertã a assinar o protocolo para os Contratos Locais de Desenvolvimento Social.
Ainda em Castelo Branco, Pedro Marques explicou, durante a cerimónia de assinatura de contratos para a aplicação do Programa de Conforto Habitacional para Idosos, que as autarquias do distrito vão dispor de quase um milhão de euros, estando prevista a intervenção em, pelo menos, 280 habitações de idosos.
A sinalização das habitações onde vivam idosos carenciados será feita pelas redes sociais de cada concelho, nomeadamente através das juntas de freguesia e serviços da Segurança Social.”Não vamos mudar habitações de alto a baixo, mas são pequenas intervenções que têm uma grande importância”, sublinhou o secretário de Estado. Reparações sanitárias, instalação de aquecimento ou reparação de portas e janelas são alguns dos exemplos apontados.Quanto aos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, que irão abranger a Sertã e cuja distribuição geográfica resulta das candidaturas apresentadas e de realidades territoriais específicas, o secretário de Estado assinalou que são destinados a “utilizar respostas sociais concretas e de forma concertada, recorrendo a parcerias de âmbito local entre a Rede Social existente e os vários instrumentos disponíveis (como os serviços de emprego, de acção social e instituições)”.