Há cerca de dois anos, lembrámos aqui os sertaginenses que ‘pagaram’ com a vida a sua participação na guerra do ultramar. Num ano, em que se comemoram os 50 anos do início desta ofensiva militar, voltamos ao assunto.
Quase sempre nos habituámos a tratar como factos históricos episódios que a todos, directa ou indirectamente, nos dizem muito. E a guerra colonial é um deles. Foram muitos os naturais do nosso concelho que tomaram parte nesta ofensiva e cujos feitos foram esquecidos.
Em homenagem aos 31 sertaginenses que pereceram nessa guerra, deixamos hoje aqui os seus nomes. Prometemos, em breve, dar a conhecer também o nome de todos os outros que regressaram com vida do teatro de guerra.
Aqui vai a lista dos que faleceram: Adelino Duarte (natural do Carvalhal), Albino Farinha (Mosteiro de São Tiago), Albino Simão (Troviscainho), Alfredo Marques (Santa Rita – Castelo), António Farinha (Relvas – Ermida), António Marçal (Palhais), António Alves (Outeirinho – Várzea dos Cavaleiros), Carlos Marques (Castelo), Clementino António (Ladeirinha – Figueiredo), Daniel dos Santos (Chão das Macieiras – Cernache do Bonjardim), Eduardo Alves (Ermida), Eduardo Cartaxo (Sertã), Fernando Silva (Várzea dos Cavaleiros), Fernando Cotrim (Orgueira – Palhais), Fernando Martins (Tojal – Cabeçudo), Joaquim Gonçalves (Cernache do Bonjardim), Joaquim Ramos (Moinho da Rola – Sertã), José Mendes (Cernache do Bonjardim), José Martins (Pedrógão Pequeno), José Marques (Mourisco), José Nunes (Cernache do Bonjardim), José Rodrigues (Mourisco), José Martins (Várzea dos Cavaleiros), José Pereira (Castanheira Grande – Cumeada), Libânio Pires (Troviscal), Manuel Mendes (Tapada), Manuel de Jesus (Santinha – Figueiredo), Manuel Dias (Entre-a-Serra – Várzea dos Cavaleiros), Olímpio Santos (Cernache do Bonjardim), Pedro Matos Neves (Sertã), Rogério Fernandes e Silva (Pombas – Sertã).