Numa altura em que o país aperta o cinto (graças a um Governo que tardou em acordar para a realidade) e em que se comemoram os 100 anos da República, vamos aproveitar esta efeméride para trazer aqui uma recordação, que deveria fazer corar de vergonha todos os nossos governantes autárquicos dos últimos 20 anos. E até todos nós... cúmplices em tudo o que se passou.
A Casa das Guimarães fez correr litros de tinta pelos jornais locais, monopolizou debates em assembleias municipais e foi personagem principal em muitas conversas de café e de rua. E no fim, veio abaixo.
E porquê esta associação da Casa das Guimarães às comemorações dos 100 anos da República? Porque foi nesta casa que, em 1810, José de Mascarenhas Leitão e Bárbara Benedita Leitão viram nascer a sua filha Clementina Amália de Mascarenhas Pimenta, nada mais, nada menos que a avó paterna de José Relvas, o homem que, da varanda da Câmara de Lisboa, proclamou a República no dia 5 de Outubro de 1910.
Esta casa, que viria alguns anos mais tarde a ser oferecida por Romão de Mascarenhas a Ricardo Guimarães (como presente de casamento), guardava entre as suas paredes muitas histórias e memórias de noites grandiosas - nos finais do século XIX aí se faziam récitas de poesia e se assistiam a concertos de música.
Aqui fica a lembrança de uma casa que permanece no nosso imaginário. Que melhor sítio do que este para a instalação do museu da memória sertaginense...
A Casa das Guimarães fez correr litros de tinta pelos jornais locais, monopolizou debates em assembleias municipais e foi personagem principal em muitas conversas de café e de rua. E no fim, veio abaixo.
E porquê esta associação da Casa das Guimarães às comemorações dos 100 anos da República? Porque foi nesta casa que, em 1810, José de Mascarenhas Leitão e Bárbara Benedita Leitão viram nascer a sua filha Clementina Amália de Mascarenhas Pimenta, nada mais, nada menos que a avó paterna de José Relvas, o homem que, da varanda da Câmara de Lisboa, proclamou a República no dia 5 de Outubro de 1910.
Esta casa, que viria alguns anos mais tarde a ser oferecida por Romão de Mascarenhas a Ricardo Guimarães (como presente de casamento), guardava entre as suas paredes muitas histórias e memórias de noites grandiosas - nos finais do século XIX aí se faziam récitas de poesia e se assistiam a concertos de música.
Aqui fica a lembrança de uma casa que permanece no nosso imaginário. Que melhor sítio do que este para a instalação do museu da memória sertaginense...