As conclusões de um estudo, realizado pelo Laboratório de Radioactividade Natural da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, apontam para uma situação grave nas escolas da Beira Interior. De acordo com aquele documento, estes estabelecimentos apresentam “valores preocupantes de radão”, um gás radioactivo que não tem cor, cheiro ou sabor e que só é detectado através de medição.
“Não é uma situação inesperada”, sublinhou Alcides Pereira, coordenador da equipa daquele laboratório, à Agência Lusa, considerando que “a área do Interior tem esse problema”, uma vez que “as concentrações de radão são mais elevadas”.
O estudo apresentado recentemente, e cujas conclusões foram divulgadas pelo jornal Diário XXI, avaliou meia centena de escolas dos distritos de Vila Real, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco.
A análise dos resultados obtidos permitiu verificar que “em 30 por cento dos casos os valores estavam acima do limite disposto na legislação nacional sobre a qualidade do ar em edifícios públicos (400 Bq.m-3), em 11 por cento dos locais a concentração de gás radão ultrapassava 1000 Bq.m-3”. Chegou mesmo a ser encontrado um valor de 2796 Bq.m-3, o máximo registado.
“Não é uma situação inesperada”, sublinhou Alcides Pereira, coordenador da equipa daquele laboratório, à Agência Lusa, considerando que “a área do Interior tem esse problema”, uma vez que “as concentrações de radão são mais elevadas”.
O estudo apresentado recentemente, e cujas conclusões foram divulgadas pelo jornal Diário XXI, avaliou meia centena de escolas dos distritos de Vila Real, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco.
A análise dos resultados obtidos permitiu verificar que “em 30 por cento dos casos os valores estavam acima do limite disposto na legislação nacional sobre a qualidade do ar em edifícios públicos (400 Bq.m-3), em 11 por cento dos locais a concentração de gás radão ultrapassava 1000 Bq.m-3”. Chegou mesmo a ser encontrado um valor de 2796 Bq.m-3, o máximo registado.
Segundo o jornal Diário XXI, Alcides Pereira não revelou quais as escolas onde os níveis detectados foram mais elevados. “Não gostaria de estar a dizer quais são”, disse, referindo que os casos mais preocupantes “estão devidamente referenciados; os conselhos directivos das escolas sabem isso, a informação já é do conhecimento da Direcção Regional de Educação do Centro e de algumas câmaras municipais”.