O Sertanense terminou o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão (Zona Sul) na oitava posição, um lugar que lhe garante a participação nesta prova na próxima temporada. A equipa da Sertã somou 43 pontos (11 vitórias, 10 empates e 9 derrotas), tendo marcado 37 golos e sofrido 32.
A temporada começou com um novo treinador no banco do Sertanense: Carlos Vaz Pinto substituiu José Bizarro. E nas primeiras duas jornadas do campeonato até parecia que o clube iria arrancar para uma prova em grande (duas vitórias consecutivas e o primeiro lugar da tabela). Todavia, os resultados seguintes não foram os mais satisfatórios (duas derrotas e um empate), somando-se a isto a eliminação na Taça de Portugal aos pés do Mirandela. Desfecho – o despedimento de Carlos Vaz Pinto e o regresso de José Bizarro (também ele dispensado pelo Mafra).
A estreia de Bizarro à frente do comando técnico sertaginense não podia ter corrido melhor: vitória sobre o primeiro classificado na prova (Torreense) por uns concludentes 3-0, com os três golos a serem apontados por Diogo Ribeiro, o jogador que mais se destacou ao longo da época no plantel do Sertanense.
Até ao final da primeira volta, a intermitência entre resultados positivos e negativos foi uma constante (três vitórias, dois empates e quatro derrotas nas nove jornadas seguintes).
Na segunda volta, tudo foi diferente, e entre a 17.ª e a 29.ª jornada, o emblema da Sertã só perdeu um jogo (Oriental), alcançando cinco vitórias e sete empates.
A tranquilidade foi a nota dominante da participação do Sertanense nesta 2.ª Divisão, com a permanência a ser assegurada várias jornadas antes do final da época.
Uma referência também para a equipa B do Sertanense, que participou no Campeonato Distrital de Castelo Branco, onde teve uma participação meritória, apesar do último lugar alcançado. Uma vitória e três empates (um dos quais diante da equipa campeã – Vitória de Sernache) foi o pecúlio da equipa treinada por Mota.