A Câmara da Sertã anunciou que vai iniciar em breve as obras de recuperação da casa que albergou em tempos o Atelier do pintor Túlio Vitorino, em Cernache do Bonjardim. É uma iniciativa que se louva, tanto mais que estamos perante um dos edifícios mais emblemáticos do concelho e que faz parte da sua herança cultural. No entanto, o destino a dar a este imóvel permanece uma incógnita.
O edifício encontra-se hoje votado ao abandono, devido à incúria de muitos, ao longo destes anos. Autarcas e proprietários (herdeiros do pintor) nunca se entenderam quanto ao destino a dar ao espaço e só, em Maio de 2005, depois de complicadas negociações, a Câmara da Sertã assumiu a sua propriedade.
Desde então, e apesar das promessas da autarquia, nada foi feito. Esperemos que seja desta. Todavia, outro problema mais grave parece colocar-se: que destino dar àquele espaço?
No protocolo assinado em Maio de 2005, entre a autarquia e os proprietários, ficou decidida a instalação de um Museu/Escola que preservasse o nome e a obra do pintor cernachense, mas esse objectivo parece estar cada vez mais difícil de concretizar, até porque a Associação d’Artes Túlio Vitorino já veio dizer que não está interessada em ocupar aquele espaço.
Esta sempre foi a hipótese aventada para assegurar o funcionamento do espaço, o que levou o presidente da Câmara José Paulo Farinha a alertar, no final do mês de Junho, para o risco do imóvel, depois de recuperado, permanecer de portas fechadas.
Em recente Assembleia Municipal da Sertã, e confrontados com esta situação, vários deputados da oposição insistiram para que a obra avançasse na mesma, mesmo que “fique de portas fechadas” (Joaquim Patrício ainda disse que não acreditava que isso acontecesse). Aqui temos mais um bom exemplo da precipitação dos nossos representantes autárquicos. Primeiro faz-se a obra e depois logo se decide qual o destino a dar-lhe.Não quero com isto dizer que a obra deva ficar parada, mas sim que, ao mesmo tempo, que se discute o início das obras, também se deveria discutir, de forma séria, o destino a dar a este imóvel. O seu futuro depende disso.
O edifício encontra-se hoje votado ao abandono, devido à incúria de muitos, ao longo destes anos. Autarcas e proprietários (herdeiros do pintor) nunca se entenderam quanto ao destino a dar ao espaço e só, em Maio de 2005, depois de complicadas negociações, a Câmara da Sertã assumiu a sua propriedade.
Desde então, e apesar das promessas da autarquia, nada foi feito. Esperemos que seja desta. Todavia, outro problema mais grave parece colocar-se: que destino dar àquele espaço?
No protocolo assinado em Maio de 2005, entre a autarquia e os proprietários, ficou decidida a instalação de um Museu/Escola que preservasse o nome e a obra do pintor cernachense, mas esse objectivo parece estar cada vez mais difícil de concretizar, até porque a Associação d’Artes Túlio Vitorino já veio dizer que não está interessada em ocupar aquele espaço.
Esta sempre foi a hipótese aventada para assegurar o funcionamento do espaço, o que levou o presidente da Câmara José Paulo Farinha a alertar, no final do mês de Junho, para o risco do imóvel, depois de recuperado, permanecer de portas fechadas.
Em recente Assembleia Municipal da Sertã, e confrontados com esta situação, vários deputados da oposição insistiram para que a obra avançasse na mesma, mesmo que “fique de portas fechadas” (Joaquim Patrício ainda disse que não acreditava que isso acontecesse). Aqui temos mais um bom exemplo da precipitação dos nossos representantes autárquicos. Primeiro faz-se a obra e depois logo se decide qual o destino a dar-lhe.Não quero com isto dizer que a obra deva ficar parada, mas sim que, ao mesmo tempo, que se discute o início das obras, também se deveria discutir, de forma séria, o destino a dar a este imóvel. O seu futuro depende disso.