sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Memórias: O Cabril e a sua barragem


Imaginar nos dias que correm o vale do Cabril sem a sua barragem é tarefa difícil, todavia resolvemos facilitar o trabalho, recuperando uma antiga foto deste local.
O ‘instantâneo’ foi tirado algures pelo final da década de 40, quando se iniciaram as obras de construção da Barragem do Cabril, em Pedrógão Pequeno.
A construção ficou marcada pela morte de vários operários, tendo demorado cerca de cinco anos a concluir.
A história deste imponente empreendimento ainda está por contar, contudo como geralmente se diz, em Pedrógão Pequeno, há um antes e um depois da barragem. A vila pedroguense nunca mais foi a mesma desde que o Presidente da República, Craveiro Lopes, inaugurou este projecto no dia 31 de Julho de 1954.   
Foto: Luzfama

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ilustres sertaginenses lembrados nas ruas do nosso Portugal

A memória dos grandes sertaginenses não se perpetua apenas nas ruas deste concelho. É possível encontrar, um pouco por todo o país, referências aos homens que ajudaram a escrever a nossa história e que têm em comum o facto de terem nascido no município da Sertã.
Nuno Álvares Pereira. O nome dispensa apresentações e as suas façanhas militares e religiosas são ainda hoje lembradas. As dúvidas quanto à sua naturalidade (os principais historiadores inclinam-se para Cernache do Bonjardim) não são impeditivas de quase todas as vilas e cidades portuguesas terem uma rua ou uma avenida sob a sua invocação. Almada, Estoril, Viseu, Amadora, Leiria, Alverca, Ourém ou Matosinhos são algumas das localidades onde podemos encontrar uma artéria dedicada a esta figura indelével da História de Portugal.
Percorrendo a cidade de Lisboa, é possível encontrar nomes ligados ao concelho da Sertã. Na zona do Alto do Pina, Casimiro Freire (natural de Pedrógão Pequeno, benemérito da instrução popular e um dos fundadores do primeiro centro republicano) tem uma artéria que lhe é dedicada.
Idêntica honra tem Portugal Durão (nasceu na Sertã e notabilizou-se na carreira militar, tendo ainda desempenhado vários cargos ministeriais), cuja rua com o seu nome fica situada na freguesia de Nossa Senhora de Fátima.
David Lopes (natural do Nesperal e que se distinguiu como professor e arabista) viu ser-lhe dedicada uma artéria na freguesia de São João.
Mais a Norte, José de Parada e Silva Leitão (natural de Cernache e que se destacou no contexto das guerras liberais) é uma das figuras gradas da cidade do Porto e a Câmara local não perdeu o ensejo de perpetuar o seu nome numa das praças mais concorridas daquela urbe.
Ainda a Norte, Manuel Martins Cardoso (natural da Sertã e que teve papel activo nos primeiros tempos da república) tem o seu nome numa artéria de Fânzeres, no concelho de Gondomar. O mesmo Manuel Martins Cardoso emprestou o seu apelido a uma praceta da vila de Belas, no concelho de Sintra.
O cernachense Salvador Nunes Teixeira (combatente na 1.ª Guerra Mundial, deputado, governador civil e presidente da Câmara de Bragança) não tem o seu nome numa rua, mas a Câmara de Bragança não o esqueceu e dedicou-lhe um dos bairros mais característicos da cidade transmontana.
Torres Vedras e Leiria homenagearam o Pe. Manuel Antunes, lembrando-o nas ruas de duas das suas freguesias: Ventosa e Caranguejeira, respectivamente.
Não é só em Portugal que encontramos sertaginenses ilustres em nomes de ruas. No Brasil, Silvino Santos (natural de Cernache e um dos pioneiros do cinema brasileiro) tem várias ruas que lhe são dedicadas, nomeadamente nos municípios de Marabá (estado do Pará), Ipatinga (Minas Gerais), Imperatriz (Maranhão) e João Pessoa (Paraíba).