A remodelação do Centro de Saúde e a reparação do Palácio de Justiça são as principais obras, que serão alvo de financiamento, por parte do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC). A verba total a atribuir ao nosso concelho, e que inclui ainda o Centro de Emprego da Sertã, ascende a 414.600 euros.
Segundo revela a proposta de PIDDAC, integrada no Orçamento de Estado para 2009, a intervenção no Centro de Saúde deverá ficar concluída em 2010, ao passo que, no caso do Palácio de Justiça, o fim da obra está previsto para o próximo ano.
Resta agora saber se os prazos serão cumpridos, até porque quanto ao Centro de Saúde, o tempo começa a escassear e a intervenção é deveras urgente.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Memórias: Rua do Vale
É uma imagem verdadeiramente impressionante e que para os mais novos não deixa de provocar uma profunda sensação de espanto. Imaginar uma ‘rua do Vale’ diferente daquela que conheci nos meus tempos de mocidade é um verdadeiro desafio e esta foto foi providencial nesta tarefa.
Uma autêntica viagem ao passado de uma das ruas mais míticas da vila da Sertã. Palavras para quê?
Foto: Olímpio Craveiro
Povoações: Vale do Laço (Troviscal)
A nossa viagem pelas aldeias do concelho leva-nos hoje até ao Vale do Laço, na freguesia do Troviscal. Os relatos mais antigos parecem indiciar que a primeira casa na aldeia terá sido construída algures no Século XVIII – uma consulta mais atenta ao livro «A Sertã e o seu Concelho», do Pe. António Lourenço Farinha, dá-nos conta de que em 1730 existia um fogo nesta povoação.
No entanto, o livro lançado em Julho de 2007, «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», da autoria de Teotónio Rodrigues Farinha, (obra a não perder), revela que a povoação “teve início nas primeiras décadas do século XIX, com três raparigas oriundas das Sardeiras, que posteriormente casaram, tendo os seus descendentes dado origem ao aumento da natalidade”.
Este crescimento está bem documentado nas estatísticas oficiais, que indicam que em 1911, a aldeia possuía 22 fogos, pelo que podemos inferir a existência de 22 famílias na zona.
Nos anos seguintes, o crescimento da população não parou e prova disso mesmo é que a escola primária, construída no princípio da década de 1950, “chegou a ser frequentada por aproximadamente 50 alunos”, constata Teotónio Rodrigues Farinha na sua obra.
Para sabermos mais sobre os meios de subsistência das suas gentes, nos primeiros anos, voltamos a recorrer ao livro sobre a aldeia: “A população do Vale do Laço dedicava-se essencialmente à agricultura de subsistência. Atendendo às características do terreno semeavam, principalmente, o centeio e o milho, cujos grãos depois de moídos em conjunto, em moinhos movidos a água, eram transformados em farinha”. Nas primeiras décadas do século XX, o fabrico de carvão (extraído da raíz da urze) também ganhou alguma notoriedade, o mesmo sucedendo com a exploração do pinhal.
As habitações eram construídas em xisto e o dinheiro era um bem escasso.
Um dos grandes ‘tesouros’ da localidade é a capela, construída na década de 1970 em honra de N.ª Senhora dos Bons Caminhos e de São José.
De destacar também a constituição, a 29 de Junho de 1999, do Centro Social, Recreativo e Cultural de Vale do Laço que desempenha hoje um papel fundamental na dinamização da localidade e na preservação de usos e costumes das suas gentes.
O Vale do Laço, que só viu a electricidade chegar às suas casas em 1985 e a água canalizada em 1999, possui actualmente uma população de cerca de 80 habitantes.
Fontes: «A Sertã e o seu Concelho», do Pe. António Lourenço Farinha, «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», de Teotónio Rodrigues Farinha, e vários relatos de locais
No entanto, o livro lançado em Julho de 2007, «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», da autoria de Teotónio Rodrigues Farinha, (obra a não perder), revela que a povoação “teve início nas primeiras décadas do século XIX, com três raparigas oriundas das Sardeiras, que posteriormente casaram, tendo os seus descendentes dado origem ao aumento da natalidade”.
Este crescimento está bem documentado nas estatísticas oficiais, que indicam que em 1911, a aldeia possuía 22 fogos, pelo que podemos inferir a existência de 22 famílias na zona.
Nos anos seguintes, o crescimento da população não parou e prova disso mesmo é que a escola primária, construída no princípio da década de 1950, “chegou a ser frequentada por aproximadamente 50 alunos”, constata Teotónio Rodrigues Farinha na sua obra.
Para sabermos mais sobre os meios de subsistência das suas gentes, nos primeiros anos, voltamos a recorrer ao livro sobre a aldeia: “A população do Vale do Laço dedicava-se essencialmente à agricultura de subsistência. Atendendo às características do terreno semeavam, principalmente, o centeio e o milho, cujos grãos depois de moídos em conjunto, em moinhos movidos a água, eram transformados em farinha”. Nas primeiras décadas do século XX, o fabrico de carvão (extraído da raíz da urze) também ganhou alguma notoriedade, o mesmo sucedendo com a exploração do pinhal.
As habitações eram construídas em xisto e o dinheiro era um bem escasso.
Um dos grandes ‘tesouros’ da localidade é a capela, construída na década de 1970 em honra de N.ª Senhora dos Bons Caminhos e de São José.
De destacar também a constituição, a 29 de Junho de 1999, do Centro Social, Recreativo e Cultural de Vale do Laço que desempenha hoje um papel fundamental na dinamização da localidade e na preservação de usos e costumes das suas gentes.
O Vale do Laço, que só viu a electricidade chegar às suas casas em 1985 e a água canalizada em 1999, possui actualmente uma população de cerca de 80 habitantes.
Fontes: «A Sertã e o seu Concelho», do Pe. António Lourenço Farinha, «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», de Teotónio Rodrigues Farinha, e vários relatos de locais
Foto: «Vale do Laço: Passado, presente e futuro», de Teotónio Rodrigues Farinha
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Sertã a preto e branco: Memórias de 1974
No dia em que se comemoravam os 495 anos da atribuição do foral à vila da Sertã (20 de Outubro), a Câmara Municipal teve a feliz ideia de apresentar o livro «Sertã a preto e branco: Memórias de 1974».
Trata-se da obra que “reúne uma recolha fotográfica realizada na Sertã pouco depois do 25 de Abril de 1974, documentando locais de trabalho e de lazer, actividades do dia-a-dia na vila e pontos de encontro”, pode ler-se num comunicado divulgado na página de Internet da autarquia.
O livro, da autoria de Joaquim Simões, Pedro Calapez e João Farinha, recupera as fotos que estiveram patentes ao público em Agosto de 1974, no miradouro do castelo da vila, numa exposição intitulada “Sertã a Preto e Branco”.
Trata-se da obra que “reúne uma recolha fotográfica realizada na Sertã pouco depois do 25 de Abril de 1974, documentando locais de trabalho e de lazer, actividades do dia-a-dia na vila e pontos de encontro”, pode ler-se num comunicado divulgado na página de Internet da autarquia.
O livro, da autoria de Joaquim Simões, Pedro Calapez e João Farinha, recupera as fotos que estiveram patentes ao público em Agosto de 1974, no miradouro do castelo da vila, numa exposição intitulada “Sertã a Preto e Branco”.
Um livro a não perder para todos os que gostam de recordar a ‘velha’ Sertã.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Sertanense com grande exibição diante do FC Porto
Os jornais foram unânimes e até o próprio treinador do FC Porto reconheceu a grande exibição do Sertanense diante dos campeões nacionais, no último Sábado, em jogo a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal.
Quando Cosme Machado apitou para o início da partida às 16 horas, poucos estavam longe de imaginar que o Sertanense dominaria a primeira parte do encontro e disporia das melhores oportunidades de golo, com Nuno a responder com excelentes defesas, tendo ficado na retina a grande ‘parada’ do guardião portista ao remate de Bruno Xavier, aos 41 minutos. Já antes, Joca e Baba haviam desperdiçado boas oportunidades de golo.
No “minuto-a-minuto” do jornal Record, podia ler-se a meio da primeira parte que “o jogo está equilibrado, com o Sertanense moralizado e a trocar bem a bola, não deixando o FC Porto jogar no seu meio-campo defensivo”.
O primeiro golo dos ‘Dragões’ surgiu contra a corrente de jogo e em cima do final da primeira parte. Tarik de cabeça abriu o activo.
Na segunda parte, o Sertanense voltou a entrar melhor, desperdiçando três boas ocasiões para marcar (Baba remata de cabeça sobre a barra; Pedro Miguel cabeceia para mais uma grande defesa de Nuno e Marco Farinha remata rasteiro e ao lado).
Mais uma vez e quando nada o fazia prever, o FC Porto aumentou a vantagem, por intermédio de Farias a concluir uma excelente jogada de Tarik.
Aos 74 minutos, o árbitro não viu uma falta de Bolatti sobre um jogador do Sertanense e na sequência do lance Hulk serviu Farias para o terceiro golo dos portistas. Três minutos depois, lance infeliz de Diego Campos que colocou a bola dentro da baliza de Fábio, fazendo o quarto golo dos portistas.
Apesar do resultado dilatado, é preciso dar os parabéns à equipa do Sertanense pela grande exibição realizada e por, em determinados momentos do encontro, nomeadamente na primeira parte, ter encostado o FC Porto ‘às cordas’. E se a sorte estivesse do lado dos homens da Sertã, nalgumas das ocasiões desperdiçadas, quem sabe se hoje não estaríamos aqui a falar de outra coisa.
Quando Cosme Machado apitou para o início da partida às 16 horas, poucos estavam longe de imaginar que o Sertanense dominaria a primeira parte do encontro e disporia das melhores oportunidades de golo, com Nuno a responder com excelentes defesas, tendo ficado na retina a grande ‘parada’ do guardião portista ao remate de Bruno Xavier, aos 41 minutos. Já antes, Joca e Baba haviam desperdiçado boas oportunidades de golo.
No “minuto-a-minuto” do jornal Record, podia ler-se a meio da primeira parte que “o jogo está equilibrado, com o Sertanense moralizado e a trocar bem a bola, não deixando o FC Porto jogar no seu meio-campo defensivo”.
O primeiro golo dos ‘Dragões’ surgiu contra a corrente de jogo e em cima do final da primeira parte. Tarik de cabeça abriu o activo.
Na segunda parte, o Sertanense voltou a entrar melhor, desperdiçando três boas ocasiões para marcar (Baba remata de cabeça sobre a barra; Pedro Miguel cabeceia para mais uma grande defesa de Nuno e Marco Farinha remata rasteiro e ao lado).
Mais uma vez e quando nada o fazia prever, o FC Porto aumentou a vantagem, por intermédio de Farias a concluir uma excelente jogada de Tarik.
Aos 74 minutos, o árbitro não viu uma falta de Bolatti sobre um jogador do Sertanense e na sequência do lance Hulk serviu Farias para o terceiro golo dos portistas. Três minutos depois, lance infeliz de Diego Campos que colocou a bola dentro da baliza de Fábio, fazendo o quarto golo dos portistas.
Apesar do resultado dilatado, é preciso dar os parabéns à equipa do Sertanense pela grande exibição realizada e por, em determinados momentos do encontro, nomeadamente na primeira parte, ter encostado o FC Porto ‘às cordas’. E se a sorte estivesse do lado dos homens da Sertã, nalgumas das ocasiões desperdiçadas, quem sabe se hoje não estaríamos aqui a falar de outra coisa.
Para a história, aqui fica a equipa, orientada por Eduardo Húngaro, que defrontou o FC Porto nesta eliminatória: Fábio; Salgueiro (Diego Campos, na segunda parte), Américo, Pedro Miguel e Marco Farinha; Leandro, Joca e Bruno Xavier; Filipe Avelar (Fernandinho, na segunda parte), Baba e Tiago (Anderson, na segunda parte). Os suplentes não utilizados foram Artur, Santana Maia, Igor Luís e Hugo Lopes.
Foto: Agência Lusa
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Para que serve a Confraria do Maranho?
Há algum tempo que tinha vontade de tocar neste assunto, mas preferi ir adiando a oportunidade até hoje. A Confraria do Maranho é, para mim, um verdadeiro enigma. Além de algumas notícias avulsas e de uma célebre disputa de argumentos, bem recentemente, no jornal «A Comarca da Sertã», pouco ou nada se sabe das suas actividades.
Num momento, em que tanto se fala na defesa dos produtos regionais e na crescente necessidade da certificação de alguns, parece-me um pouco estranho todo o silêncio que envolve esta instituição, criada com muita pompa e circunstância há já alguns anos.
Não quero denegrir a imagem e o trabalho de quem está à frente da Confraria (quem será que a lidera???), mas penso que já era tempo de alguém vir a terreiro explicar o que tem feito e para que realmente serve.
Num momento, em que tanto se fala na defesa dos produtos regionais e na crescente necessidade da certificação de alguns, parece-me um pouco estranho todo o silêncio que envolve esta instituição, criada com muita pompa e circunstância há já alguns anos.
Não quero denegrir a imagem e o trabalho de quem está à frente da Confraria (quem será que a lidera???), mas penso que já era tempo de alguém vir a terreiro explicar o que tem feito e para que realmente serve.
Até porque, é um pouco confrangedor ver o nosso «maranho» tão mal defendido e deficientemente divulgado pelo país.
Sertanense continua na frente do campeonato
O Sertanense soma e segue no Campeonato Nacional da 3.ª Divisão. Depois da goleada da semana passada (5-0 ao Marinhense), a equipa da Sertã recebeu e venceu (3-0) o Penamacorense e cimentou a liderança da prova. Menos bem está o Vitória de Sernache que somou a terceira derrota consecutiva no Distrital de Castelo Branco.Moralizados pela vitória do último fim-de-semana, o Sertanense não deu hipóteses ao Penamacorense e venceu sem dificuldades a turma de Penamacor, que se mostrou sempre impotente para contrariar o domínio sertaginense. Filipe Avelar assinou dois golos e Fernandinho fechou a contagem, num jogo em que os comandados de Eduardo Húngaro falharam várias oportunidades de golo, nomeadamente na primeira parte de jogo.Neste momento, o Sertanense é líder isolado da Série D da 3.ª Divisão, com três pontos de vantagem sobre o Peniche. Para este sábado (16h), jogo grande na Sertã, com a recepção ao Futebol Clube do Porto, em partida a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal.Na deslocação ao Fundão, o Vitória de Sernache não foi feliz, saindo derrotado por 2-1, com Miguel Farinha a apontar o único golo da formação vitoriana. O grupo treinado por António Joaquim ocupa a 10.ª posição no Distrital de Castelo Branco, com apenas três pontos ao fim de quatro jornadas.O fim-de-semana marcou também o início das competições distritais do futebol mais jovem. Nos juniores, o Sertanense foi derrotado (1-3) no Fundão e o Vitória de Sernache saiu vergado ao peso de uma goleada (2-10) na sua deslocação ao terreno do Sporting da Covilhã.Nos juvenis, derby entre Vitória de Sernache e Sertanense logo a abrir o campeonato. A vitória (1-0) sorriu à equipa de Cernache do Bonjardim.
Em infantis, a formação do Sertanense esteve de folga, enquanto nas escolas a turma da Sertã recebeu e venceu (3-1) o Vilarregense.
Em infantis, a formação do Sertanense esteve de folga, enquanto nas escolas a turma da Sertã recebeu e venceu (3-1) o Vilarregense.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Jornais antigos: O Correio da Sertã
Não há certezas, mas tudo indica que «O Correio da Sertã» foi o primeiro jornal a ser publicado na vila da Sertã. A sua primeira edição remonta ao dia 1 de Novembro de 1884.
Apresentando-se como “folha litteraria, noticiosa, commercial e agrícola”, esta publicação durou perto de dez anos, sendo que a sua última edição foi para os escaparates a 29 de Novembro de 1894.
Apresentando-se como “folha litteraria, noticiosa, commercial e agrícola”, esta publicação durou perto de dez anos, sendo que a sua última edição foi para os escaparates a 29 de Novembro de 1894.
Eduardo Gonçalves era o administrador, ao passo que Abílio David surgia como redactor principal deste jornal, cujo programa editorial garantia: “Faremos tudo o que em nossas débeis forças couber para o engrandecimento e prosperidade d’esta pobre, mas sympathica terra que nos viu nascer”.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Assembleia Municipal de Jovens na Sertã
Aproximar os jovens da política. Este parece ser o grande objectivo da Assembleia Municipal de Jovens, que o concelho da Sertã poderá receber já no próximo mês de Dezembro.
Segundo o semanário «Gazeta do Interior», a ideia partiu de Carlos Miranda, do PS, que propôs a realização desta assembleia, no dia 22 de Dezembro. A iniciativa destina-se aos alunos do Agrupamento de Escolas da Sertã, Instituto Vaz Serra, Escola Tecnológica da Sertã e estudantes universitários saídos dos estabelecimentos de ensino atrás referidos. O mesmo jornal adianta que cada um dos estabelecimentos seleccionará um grupo de seis alunos.
A proposta foi já aprovada pela Assembleia Municipal da Sertã, faltando saber se irá mesmo para a frente.
No seu conjunto, a ideia é muito meritória e tem o condão de colocar os jovens a falar dos seus problemas e, sobretudo, a debater as visões que cada um tem do seu concelho.
Sempre defendi que é importante dar voz aos jovens (e menos jovens) sobre os problemas que afectam a nossa região. Ficar à espera que sejam os políticos a resolver os problemas é utópico e, por vezes, perigoso – as visões partidárias tendem a deturpar a objectividade de cada um deles.
Segundo o semanário «Gazeta do Interior», a ideia partiu de Carlos Miranda, do PS, que propôs a realização desta assembleia, no dia 22 de Dezembro. A iniciativa destina-se aos alunos do Agrupamento de Escolas da Sertã, Instituto Vaz Serra, Escola Tecnológica da Sertã e estudantes universitários saídos dos estabelecimentos de ensino atrás referidos. O mesmo jornal adianta que cada um dos estabelecimentos seleccionará um grupo de seis alunos.
A proposta foi já aprovada pela Assembleia Municipal da Sertã, faltando saber se irá mesmo para a frente.
No seu conjunto, a ideia é muito meritória e tem o condão de colocar os jovens a falar dos seus problemas e, sobretudo, a debater as visões que cada um tem do seu concelho.
Sempre defendi que é importante dar voz aos jovens (e menos jovens) sobre os problemas que afectam a nossa região. Ficar à espera que sejam os políticos a resolver os problemas é utópico e, por vezes, perigoso – as visões partidárias tendem a deturpar a objectividade de cada um deles.
Só espero que estas assembleias possam estender-se a outras faixas da população.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Sertanense goleia e está na frente
O Sertanense goleou o Marinhense e subiu ao primeiro lugar da classificação da Série D, da 3.ª Divisão Nacional. Por seu lado, o Vitória de Sernache foi derrotado em casa (1-3) pelo Alcains.
Era um jogo complicado, mas o Sertanense soube dar a melhor resposta ao desafio que se lhe colocava no Estádio Municipal da Marinha Grande. E a resposta foi tão boa, que as 17 minutos de jogo, a equipa da Sertã já vencia por 3-0 (dois golos de Marco Farinha e um de Baba).
Na segunda parte, os comandados de Eduardo Húngaro fizeram mais dois golos (Américo e Fernandinho) e fecharam a contagem. O Sertanense está agora isolado na primeira posição, com mais dois pontos do que o segundo, o Benfica de Castelo Branco.
Em Cernache do Bonjardim, o Vitória não conseguiu levar de vencida o Alcains. Apesar de ter sido o primeiro a marcar (Fernando Miguel de penalty), a formação orientada por António Joaquim soçobrou diante do mais sério candidato à conquista do Distrital de Castelo Branco.
Era um jogo complicado, mas o Sertanense soube dar a melhor resposta ao desafio que se lhe colocava no Estádio Municipal da Marinha Grande. E a resposta foi tão boa, que as 17 minutos de jogo, a equipa da Sertã já vencia por 3-0 (dois golos de Marco Farinha e um de Baba).
Na segunda parte, os comandados de Eduardo Húngaro fizeram mais dois golos (Américo e Fernandinho) e fecharam a contagem. O Sertanense está agora isolado na primeira posição, com mais dois pontos do que o segundo, o Benfica de Castelo Branco.
Em Cernache do Bonjardim, o Vitória não conseguiu levar de vencida o Alcains. Apesar de ter sido o primeiro a marcar (Fernando Miguel de penalty), a formação orientada por António Joaquim soçobrou diante do mais sério candidato à conquista do Distrital de Castelo Branco.
Neste momento e ao fim de três jornadas, o Vitória de Sernache ocupa a oitava posição, com três pontos.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Memórias: Praça da República
Que a Praça da República já conheceu melhores dias, disso ninguém parece duvidar. Contudo e para ajudar a reflectir sobre o que aconteceu a um dos nossos mais queridos ‘postais’, aqui fica uma foto deste local, em tempos recuados.
Tudo parece diferente nesta imagem: as pequenas casas deram lugar a prédios de três e quatro andares e a sobriedade do local é hoje uma miragem.
Ainda assim, uma visualização mais atenta permite descobrir pormenores ‘deliciosos’, como o que nos mostra a antiga sede do Sertanense Futebol Clube, na rua do Sertório. Se olharem com atenção, encontrarão o nome do clube escrito numa das paredes.
Tudo parece diferente nesta imagem: as pequenas casas deram lugar a prédios de três e quatro andares e a sobriedade do local é hoje uma miragem.
Ainda assim, uma visualização mais atenta permite descobrir pormenores ‘deliciosos’, como o que nos mostra a antiga sede do Sertanense Futebol Clube, na rua do Sertório. Se olharem com atenção, encontrarão o nome do clube escrito numa das paredes.
Foto: Olímpio Craveiro (mais uma cortesia da sra. Edite Craveiro, a quem agradecemos)
Perigo no pinhal
Este é um assunto muito sério e que pode colocar em risco um dos nossos maiores tesouros: a floresta. A doença do pinheiro-bravo está a alastrar-se por toda a zona Centro do país e os nossos governantes continuam adormecidos em São Bento, esperando por mais uma discussão estimulante e apaziguadora com os seus oponentes políticos.
Entretanto, o país vai morrendo e com ele os seus recursos soçobram a várias pragas, de origem pouco conhecida.
Um artigo de hoje do jornal PÚBLICO dá-nos uma ideia da progressão da doença do pinheiro-bravo (uma espécie que se pode encontrar em abundância em toda a Zona do Pinhal): http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1344790&idCanal=57.
Não sou dos que considera que o Governo deve fazer tudo e que a solução milagrosa está sempre nas suas mãos. Mas a indiferença a que o poder de Lisboa tem votado este problema é confrangedora.
Se bem me recordo este assunto subiu por duas vezes à Assembleia da República. Nessas sessões, poucos deputados decoravam as salas do hemiciclo e dos que lá estavam, apenas dois ou três pareciam ter consciência do problema. Talvez sejam os que ainda entendem qual é a missão de um deputado!!!
Quanto ao ministro da Agricultura, convém recordar as declarações avulsas que Jaime Silva fez sobre esta questão, declarando que a doença do Nemátodo era uma “coisa” incontrolável mas vulgar e de relativamente pequenas repercussões sobre a fileira florestal.
Entretanto, o país vai morrendo e com ele os seus recursos soçobram a várias pragas, de origem pouco conhecida.
Um artigo de hoje do jornal PÚBLICO dá-nos uma ideia da progressão da doença do pinheiro-bravo (uma espécie que se pode encontrar em abundância em toda a Zona do Pinhal): http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1344790&idCanal=57.
Não sou dos que considera que o Governo deve fazer tudo e que a solução milagrosa está sempre nas suas mãos. Mas a indiferença a que o poder de Lisboa tem votado este problema é confrangedora.
Se bem me recordo este assunto subiu por duas vezes à Assembleia da República. Nessas sessões, poucos deputados decoravam as salas do hemiciclo e dos que lá estavam, apenas dois ou três pareciam ter consciência do problema. Talvez sejam os que ainda entendem qual é a missão de um deputado!!!
Quanto ao ministro da Agricultura, convém recordar as declarações avulsas que Jaime Silva fez sobre esta questão, declarando que a doença do Nemátodo era uma “coisa” incontrolável mas vulgar e de relativamente pequenas repercussões sobre a fileira florestal.
Há dois anos, a solução adoptada pelos serviços florestais foi o corte de todas as árvores infectadas para controlar a doença. Com que resultados?
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