A ministra da Educação diz que o financiamento já aprovado permitirá que todas as escolas do ensino particular (com contrato de associação) continuem a funcionar, mas os responsáveis destes estabelecimentos de ensino não concordam com a governante. A contestação já chegou à rua e, em Cernache do Bonjardim, onde está implantado o Instituto Vaz Serra (uma das escolas que serão afectadas por esta medida), os protestos têm-se feito ouvir de forma veemente durante os últimos dias.
Na base desta situação está uma portaria do Governo que determina um financiamento de 80.080 euros por ano e por turma nas escolas com contrato de associação. Recorde-se que, no ano lectivo anterior, o financiamento médio por turma foi de 114 mil euros, um valor que este ano (que funciona como período transitório) baixou para os 90 mil euros, sendo que, no próximo ano lectivo, baixará para os já referidos 80 mil euros.
Num comunicado enviado à comunicação social e a toda a população, os pais e encarregados de educação dos alunos do Instituto Vaz Serra manifestam “a sua preocupação pela publicação do DL nº 138-C/2010, de 28 de Dezembro, que regulou o apoio do Estado às escolas particulares e cooperativas, e da Portaria nº 1324-A/2010, de 29 de Dezembro, que fixou o valor do apoio financeiro à prestar pelo Estado às referidas escolas que celebrem Contratos de Associação, e que irá resultar numa violenta redução do financiamento anual a estes estabelecimentos de ensino. Consideramos que esta redução representa um estrangulamento à actividade destas escolas, e uma injustiça, na medida em que o esforço que está a ser pedido a estas escolas é muito superior ao esforço de contenção que está a ser pedido às escolas estatais”.
Durante o dia de ontem, mais de meio milhar de pessoas manifestou-se em frente ao IVS contra os cortes decretados pelo Governo. Em declarações à Rádio Condestável, Carlos Miranda, director pedagógico do IVS, considerou que “o problema do financiamento é grave mas é mais para algumas escolas do que para outras”. Carlos Miranda pediu “bom senso”, pois “no IVS há professores com muita antiguidade e os custos com vencimentos são muito elevados, logo o problema da redução de orçamento é mais premente”. Este responsável acredita que “é possível encontrar uma solução justa e equilibrada para o problema das escolas particulares com contrato de associação que prestam um serviço público”.
Pedro Martins, líder do CDS/PP da Sertã, também participou na marcha de protesto «SOS IVS» e, em entrevista à Rádio Condestável, disse que estes cortes “são mais uma machadada para a nossa região”.
Diamantino Calado Pina, presidente da Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim, revelou àquela estação de rádio que “seria uma grande perda para a zona Centro, zona do pinhal e Cernache se o IVS fechasse”.
Já depois do fim da manifestação, o actual executivo da Câmara Municipal da Sertã aprovou, durante uma reunião, um voto de apreensão pela aprovação do Decreto-lei que regula o ensino particular e cooperativo e que atinge directamente o IVS, em Cernache do Bonjardim.Recorde-se que mais de 60 por cento dos alunos do IVS beneficia da acção social escolar e que ninguém paga propinas, tal como foi revelado pela Rádio Condestável.
Para a posteridade, aqui ficam as palavras finais do comunicado distribuído durante o dia de ontem e que revelam bem o estado de espírito de todos os que se mostram desagradados com a situação que o Instituto Vaz Serra vive no ano em que comemora 60 anos de vida: “Apenas queremos, com esta manifestação, apelar ao bom senso dos responsáveis pela educação em Portugal, no sentido de ser encontrada uma solução justa e equilibrada que permitas às escolas com Contrato de Associação manter o seu projecto e o seu dinamismo”.
“Daqui a Sertã unida nos seus contornos, robusta nas suas linhas, imponente na sua grandeza, é uma rainha altiva e majestosa que ao abrigo das muralhas inexpugnáveis das suas serranias, pode como no passado desafiar a fúria dos homens e dos séculos”. José Pinto Duarte, escritor
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Património esquecido: Ponte da Várzea Carreira
Iniciamos hoje um novo espaço neste blogue dedicado ao património histórico esquecido/desconhecido do concelho da Sertã. E para primeiro destaque escolhemos a Ponte da Várzea Carreira, situada entre as freguesias da Cumeada (concelho da Sertã) e Fundada (Vila de Rei).
Os dados relativos à sua origem são pouco claros. Alguns historiadores defendem que terá sido construída entre os séculos I e IV, sendo depois reconstruída nos séculos XIII e XIV (há um documento que refere que o arranjo da ponte terá custado 19.000 réis).
No entanto, outros historiadores (entre eles José Maria Félix, autor de uma monografia sobre Vila de Rei) são menos ambiciosos quanto às origens da ponte, afirmando que a mesma foi construída cerca de 1890, por iniciativa de Joaquim Aparício.
Do que não temos dúvidas é de que esta ponte foi durante muitos anos a principal via de ligação entre os concelhos da Sertã e de Vila de Rei, aqui circulando vários veículos diariamente.
A Ponte da Várzea Carreira (também conhecida como Ponte da Tamolha) está sustentada por seis arcos plenos, que apresentam diâmetros aproximados. Está ainda dotada de “cinco talhamares interrompidos de secção semicircular e situados a montante”, segundo nota do IGESPAR.
Hoje em dia, a ponte está em avançado estado de degradação e corre o risco de ver ruir alguns dos seus arcos, bem como parte do tabuleiro.
O seu valor histórico é inquestionável, o mesmo sucedendo com a beleza desta infra-estrutura. Pena é que os acessos para quem a queira visitar sejam absolutamente miseráveis. A nossa sensibilidade para o património histórico tem destas coisas!
Fontes: Vila de Rei e o seu Concelho; Certã Ennobrecida; Guia de Portugal; Pontes Antigas Classificadas; revista Estudos de Castelo Branco; website do IHRU, jornal A Comarca da Sertã;
Os dados relativos à sua origem são pouco claros. Alguns historiadores defendem que terá sido construída entre os séculos I e IV, sendo depois reconstruída nos séculos XIII e XIV (há um documento que refere que o arranjo da ponte terá custado 19.000 réis).
No entanto, outros historiadores (entre eles José Maria Félix, autor de uma monografia sobre Vila de Rei) são menos ambiciosos quanto às origens da ponte, afirmando que a mesma foi construída cerca de 1890, por iniciativa de Joaquim Aparício.
Do que não temos dúvidas é de que esta ponte foi durante muitos anos a principal via de ligação entre os concelhos da Sertã e de Vila de Rei, aqui circulando vários veículos diariamente.
A Ponte da Várzea Carreira (também conhecida como Ponte da Tamolha) está sustentada por seis arcos plenos, que apresentam diâmetros aproximados. Está ainda dotada de “cinco talhamares interrompidos de secção semicircular e situados a montante”, segundo nota do IGESPAR.
Hoje em dia, a ponte está em avançado estado de degradação e corre o risco de ver ruir alguns dos seus arcos, bem como parte do tabuleiro.
O seu valor histórico é inquestionável, o mesmo sucedendo com a beleza desta infra-estrutura. Pena é que os acessos para quem a queira visitar sejam absolutamente miseráveis. A nossa sensibilidade para o património histórico tem destas coisas!
Fontes: Vila de Rei e o seu Concelho; Certã Ennobrecida; Guia de Portugal; Pontes Antigas Classificadas; revista Estudos de Castelo Branco; website do IHRU, jornal A Comarca da Sertã;
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Presidência da República: há eleições?!?!
As eleições para a presidência da República têm lugar no próximo domingo. No entanto, a maioria dos portugueses parece estar a passar ao lado deste facto e nem a campanha eleitoral tem chegado para despertar a atenção.
O desinteresse por esta eleição presidencial tem sido bastante visível e já em actos eleitorais anteriores sucedeu o mesmo – só nas eleições europeias os níveis de abstenção são maiores. Aliás, os cinco candidatos ao sufrágio do próximo domingo não se têm cansado de apelar ao voto, cientes da falta de mobilização dos portugueses para este acto.
Mas é nos candidatos que também reside alguma da responsabilidade pelo desinteresse demonstrado pelos portugueses, cada vez mais cansados do tipo de campanha eleitoral que é protagonizada no nosso país. Os debates não têm servido para grande coisa (ontem no Diário Económico escrevia-se: «O debate entre os candidatos presidenciais é um óptimo reflexo do país: paupérrimo»), os problemas que mais afectam os portugueses (crise económica, pobreza, desemprego, precariedade laboral) ficaram de fora da campanha e nem mesmo aquelas que são as verdadeiras funções de um Presidente da República têm sido discutidas. Aliás, a sensação que fica é a de que os candidatos parecem não saber a que lugar concorrem, fazendo promessas eleitorais que não cabem dentro das suas competências futuras.
Os cinco candidatos têm passeado pelo país nestas duas últimas semanas, distribuindo beijos, deixando promessas, trocando acusações. Talvez seja altura, de discutir seriamente o papel do Presidente da República nesta nossa democracia.
O desinteresse por esta eleição presidencial tem sido bastante visível e já em actos eleitorais anteriores sucedeu o mesmo – só nas eleições europeias os níveis de abstenção são maiores. Aliás, os cinco candidatos ao sufrágio do próximo domingo não se têm cansado de apelar ao voto, cientes da falta de mobilização dos portugueses para este acto.
Mas é nos candidatos que também reside alguma da responsabilidade pelo desinteresse demonstrado pelos portugueses, cada vez mais cansados do tipo de campanha eleitoral que é protagonizada no nosso país. Os debates não têm servido para grande coisa (ontem no Diário Económico escrevia-se: «O debate entre os candidatos presidenciais é um óptimo reflexo do país: paupérrimo»), os problemas que mais afectam os portugueses (crise económica, pobreza, desemprego, precariedade laboral) ficaram de fora da campanha e nem mesmo aquelas que são as verdadeiras funções de um Presidente da República têm sido discutidas. Aliás, a sensação que fica é a de que os candidatos parecem não saber a que lugar concorrem, fazendo promessas eleitorais que não cabem dentro das suas competências futuras.
Os cinco candidatos têm passeado pelo país nestas duas últimas semanas, distribuindo beijos, deixando promessas, trocando acusações. Talvez seja altura, de discutir seriamente o papel do Presidente da República nesta nossa democracia.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O sonho dos comboios na Sertã seria hoje um pesadelo
Se tivesse sido construída, tal como era desejo dos responsáveis políticos e da população, a linha-férrea entre a Sertã e Tomar faria hoje, concerteza, parte dos 144 quilómetros de linhas inactivas do mapa ferroviário nacional. A grande maioria localizadas no Interior do país.
A tendência para a desactivação de linhas-férreas (acompanhada pela redução drástica do número de comboios a circular em muitas das que ainda se encontram activas) torna quase deprimente o cenário ferroviário do nosso país, onde a aposta, desde os finais da década de 1980, vai para a rodovia.
Claro está que a desactivação de muitas das linhas se ficou a dever à fraca procura por este meio de transporte (vejam-se os efeitos da construção da A23 na Linha da Beira Baixa), mas também a uma ruinosa estratégia da REFER, acompanhada de perto pelas estranhas visões da CP para este meio de transporte. E quem perdeu com tudo isto foram sobretudo as populações do Interior que, agora além de terem de pagar as SCUT, não têm alternativas válidas à rodovia.
Claro que a Sertã nunca viu passar os comboios e também não podemos dizer que a rodovia, que atravessa o concelho, seja de grande qualidade (basta citar os exemplos da EN238 e do próprio IC8 – há estradas municipais com melhor piso do que esta via), no entanto o que aqui está em jogo são as oportunidades que se perdem (ou perderam) para estas zonas do país e a sensação de que mesmo que os desejos de homens como Domingos Tasso de Figueiredo, José Nunes da Mata ou José Carlos Ehrhardt se tivessem concretizado, hoje a linha de comboio Sertã-Tomar seria apenas pasto de ervas e arbustos.
É curioso verificar, e isso está bem plasmado no livro «Ilustres Republicanos da Sertã» (da autoria de Marta Martins e Maria de Fátima Mata), o desejo que as populações sertaginenses sempre tiveram de que o comboio passasse por estas bandas. Aliás, o desejo já vinha do tempo da monarquia, mais precisamente de 1909, altura em que um grupo de cidadãos do concelho apresentou um pedido ao rei D. Manuel II, solicitando a realização de estudos para “uma via férrea”, que ligando Tomar à Covilhã, atravessasse a Sertã.
O projecto foi retomado nos primeiros alvores da República e chegou mesmo a ser aprovado pelo Senado. Contudo, Afonso Costa entendeu que eram necessários mais estudos e pediu que a proposta fosse chumbada pela Câmara dos Deputados. Assim aconteceu numa célebre sessão de 30 de Junho de 1913.
A tendência para a desactivação de linhas-férreas (acompanhada pela redução drástica do número de comboios a circular em muitas das que ainda se encontram activas) torna quase deprimente o cenário ferroviário do nosso país, onde a aposta, desde os finais da década de 1980, vai para a rodovia.
Claro está que a desactivação de muitas das linhas se ficou a dever à fraca procura por este meio de transporte (vejam-se os efeitos da construção da A23 na Linha da Beira Baixa), mas também a uma ruinosa estratégia da REFER, acompanhada de perto pelas estranhas visões da CP para este meio de transporte. E quem perdeu com tudo isto foram sobretudo as populações do Interior que, agora além de terem de pagar as SCUT, não têm alternativas válidas à rodovia.
Claro que a Sertã nunca viu passar os comboios e também não podemos dizer que a rodovia, que atravessa o concelho, seja de grande qualidade (basta citar os exemplos da EN238 e do próprio IC8 – há estradas municipais com melhor piso do que esta via), no entanto o que aqui está em jogo são as oportunidades que se perdem (ou perderam) para estas zonas do país e a sensação de que mesmo que os desejos de homens como Domingos Tasso de Figueiredo, José Nunes da Mata ou José Carlos Ehrhardt se tivessem concretizado, hoje a linha de comboio Sertã-Tomar seria apenas pasto de ervas e arbustos.
É curioso verificar, e isso está bem plasmado no livro «Ilustres Republicanos da Sertã» (da autoria de Marta Martins e Maria de Fátima Mata), o desejo que as populações sertaginenses sempre tiveram de que o comboio passasse por estas bandas. Aliás, o desejo já vinha do tempo da monarquia, mais precisamente de 1909, altura em que um grupo de cidadãos do concelho apresentou um pedido ao rei D. Manuel II, solicitando a realização de estudos para “uma via férrea”, que ligando Tomar à Covilhã, atravessasse a Sertã.
O projecto foi retomado nos primeiros alvores da República e chegou mesmo a ser aprovado pelo Senado. Contudo, Afonso Costa entendeu que eram necessários mais estudos e pediu que a proposta fosse chumbada pela Câmara dos Deputados. Assim aconteceu numa célebre sessão de 30 de Junho de 1913.
Os sertaginenses não desistiram e voltaram à carga. O Governo acendeu uma luz de esperança na década de 1930, quando aprovou a construção de um caminho-de-ferro, de via estreita, a que deu o nome de Linha da Sertã: partia do Douro dirigindo-se ao Sabugal, passando depois por Penamacor, Idanha-a-Nova, Castelo Branco e Sertã, seguindo para Oeste em direcção a Pombal. A construção não saiu do papel!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Sertã e Cernache recebem festas de solidariedade para com as vítimas do tornado
O próximo fim-de-semana (15 e 16 de Janeiro) será fértil em festas de solidariedade para com as vítimas do tornado que fustigou o concelho da Sertã, no passado dia 7 de Dezembro.
No dia 15 de Janeiro (organização a cargo do Rancho Folclórico Clube Bonjardim e Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno), pelas 22 horas, terá lugar no Salão dos Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim, uma festa que contará com o grupo Cosmos (22h), o cantor Nel Monteiro (0h) e os Némanos (1h15m).
Já no dia seguinte é o Pavilhão Desportivo da Sertã que acolhe novo espectáculo (organização a cargo do Rancho Folclórico Clube Bonjardim e Câmara da Sertã). Depois de uma arruada, pelas ruas da Sertã, a cargo do Grupo de Bombos de Casal da Madalena, os concertos terão início, pelas 15 horas, no interior do pavilhão (a entrada custa cinco euros), estando presentes o Coro Infantil da Paróquia da Sertã, Grupo Coral de Vale Souto, Grupo Coral do Sertanense Futebol Clube, Filarmónica Aurora Pedroguense, Dance-Club Foz Sã, Filarmónica União Sertaginense, Tocadores de Concertina de Vale Souto, Rancho Folclórico e Recreativo Clube Bonjardim, Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno, Rancho Folclórico e Etnográfico de Cernache do Bonjardim e Seca Adegas.
No dia 15 de Janeiro (organização a cargo do Rancho Folclórico Clube Bonjardim e Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno), pelas 22 horas, terá lugar no Salão dos Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim, uma festa que contará com o grupo Cosmos (22h), o cantor Nel Monteiro (0h) e os Némanos (1h15m).
Já no dia seguinte é o Pavilhão Desportivo da Sertã que acolhe novo espectáculo (organização a cargo do Rancho Folclórico Clube Bonjardim e Câmara da Sertã). Depois de uma arruada, pelas ruas da Sertã, a cargo do Grupo de Bombos de Casal da Madalena, os concertos terão início, pelas 15 horas, no interior do pavilhão (a entrada custa cinco euros), estando presentes o Coro Infantil da Paróquia da Sertã, Grupo Coral de Vale Souto, Grupo Coral do Sertanense Futebol Clube, Filarmónica Aurora Pedroguense, Dance-Club Foz Sã, Filarmónica União Sertaginense, Tocadores de Concertina de Vale Souto, Rancho Folclórico e Recreativo Clube Bonjardim, Rancho Folclórico de Pedrógão Pequeno, Rancho Folclórico e Etnográfico de Cernache do Bonjardim e Seca Adegas.
Em ambos os eventos, as receitas revertem a favor dos mais afectados pela intempérie.
Aqui fica o convite a todos os que desejem associar-se a esta verdadeira jornada de solidariedade.
Aqui fica o convite a todos os que desejem associar-se a esta verdadeira jornada de solidariedade.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Memórias: Vítor Damas trouxe os amigos à Sertã
Vítor Damas, o conhecido guarda-redes do Sporting e da Selecção Nacional, aceitou o repto e veio até à Sertã, com um grupo de amigos, entre os quais os também sportinguistas Dani e Caló, para disputar um jogo de futebol com os jovens da vila (a maior parte ligados à equipa dos B.V. Sertã).
Foi uma jornada de grande convívio entre os jogadores das duas equipas e o resultado final (3-2 para a equipa de Vítor Damas) foi o menos importante.
Foi uma jornada de grande convívio entre os jogadores das duas equipas e o resultado final (3-2 para a equipa de Vítor Damas) foi o menos importante.
Ainda assim, um dos golos da equipa da Sertã, apontado por Joca Barreto, teve o condão de irritar Vítor Damas, que após o sucedido resolveu sair da baliza e jogar numa posição mais avançada.
Foto: Sarmento Nunes